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Grepar confiante na compra da Lubnor
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Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico

Grepar confiante na compra da Lubnor

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Tipo Opinião
Lubnor está instalada em Fortaleza (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE Lubnor está instalada em Fortaleza

O pedido de suspensão da venda dos ativos da Petrobras feito pelo Ministério de Minas e Energia (MME) não fez o interesse da Grepar na Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor) arrefecer. A empresa, criada especialmente para a operação, planeja o investimento de US$ 34 milhões e diz que "continua seus esforços e acredita na conclusão do processo de compra da Lubnor e consequente transferência de cotas da refinaria, nos termos acordados."

"Confiamos que qualquer decisão adicional às já existentes (Cade, TCU, Petrobras, entre outras) - que foram positivas à venda da refinaria - vai demonstrar o benefício do desinvestimento da Lubnor para a Petrobras e para a sociedade", reforça a empresa à coluna.

Apesar das declarações do atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e da sinalização do MME, os quais sinalizam ser contrários às vendas dos ativos, a Grepar segue uma agenda de diálogo com o setor produtivo para endossar as projeções de crescimento no fornecimento de itens produzidos pela refinaria.

"Vamos garantir o abastecimento de asfalto, com mais qualidade do produto e da mão de obra", ressaltou Eduardo Bellaguarda, consultor executivo da empresa, logo após reunião com Dinalvo Diniz, presidente do Sindicato da Construção Pesada do Ceará (Sinconpe).

Diniz, inclusive, acredita que a venda fará com que a Lubnor possa ser a única fornecedora de asfalto para as obras de infraestrutura no Ceará, sem a necessidade de as construtoras comprarem de fora do Estado. "A impossibilidade de atendimento pela Lubnor nos coloca como única opção a aquisição desses produtos em outras refinarias. As grandes distâncias acabam inviabilizando a equação financeira pelo alto custo do frete", justifica, acrescentando que a sazonalidade no fornecimento desestimula o setor.

Hoje, em uma decisão anterior à suspensão do processo pelo MME, a venda a Lubnor passa por uma revisão no Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Moura Dubeux em números no Ceará

Platz, da Moura Dubeux, está em construção no Cocó
Platz, da Moura Dubeux, está em construção no Cocó (Foto: Divulgação/Moura Dubeux)

O melhor ano da construtora pernambucana Moura Dubeux, registrado em 2022, significou números relevantes na atuação da empresa no Ceará. Foram R$ 350 milhões de vendas líquidas no último ano e o emprego de mil pessoas no Estado. Ao todo, são 5 projetos em andamento: Artiz Meireles (Meireles), Beach Class Meireles (Meireles), Meet Aldeota (Aldeota), Jardino Passeio Kennedy (Presidente Kennedy) e Platz (Cocó). Nos últimos dois anos, o mercado local foi alvo de mais de R$ 1 bilhão em lançamentos, o que ajudou a construtora na liderança em market share no Nordeste e a atingir R$ 105 milhões em lucro líquido - um crescimento de 23,7% sobre 2021.

2,5

milhões de reais em investimentos é o projetado pela construtora Brasterra para as novas lojas captadas para o Guaramiranga Park. O complexo recebe o Cinnamom Coffe (especialista em doces suecos), o Armazém do Cordel (choperia e loja de conveniência) e a Eudenis Móveis Rústicos. Os empreendimentos devem gerar cerca de dez empregos em cada loja.

Twitter

O Twitter virou alvo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) depois de cobrar pela autenticação em dois fatores por SMS. Uma notificação foi enviada à Secretaria Nacional do Consumidor e à Secretaria de Comunicação Social do governo federal, cobrando medidas.

 

30%

é o percentual de crescimento identificado para o Porto das Dunas em clientes que buscam a primeira moradia, diz o corretor Sérgio Silveira. O bairro de Aquiraz, hoje, é alvo de seis grandes lançamentos e, segundo ressalta, a infraestrutura de serviços com fácil acesso à Capital aumenta o interesse pela região.

Petróleo

As reservas de petróleo do litoral do Rio Grande do Norte até o Amapá, a Margem Equatorial - considerada o novo pré-sal pelo volume de recursos - já são alvos declarados da Petrobras e da Shell. As duas empresas assinaram um memorando de entendimento para exploração conjunta.

 

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