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Alvo do maior número de projetos do País, o hub de hidrogênio verde (H2V) do Ceará teve as projeções do consumo de energia e de água expostas pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) apresentado no início do mês às comunidades do Complexo do Pecém. Ao todo, serão precisos 7 milhões de metros cúbicos (m³) e 2,3 gigawatts (GW) que devem movimentar R$ 2,4 bilhões anualmente, de acordo com o documento.

Os insumos serão usados no processo de eletrólise, no qual a energia é aplicada na água para separar a molécula e gerar o hidrogênio. Para assegurar a classificação "verde" de zero emissão de carbono, toda a energia precisa ter origem em fontes renováveis das quais se espera o maior volume de recursos: R$ 2,1 bilhões por ano.

Já a água tem duas fontes estimadas: reúso e do mar. A primeira, "provavelmente proveniente do esgoto da cidade de Fortaleza", é a de menor volume, 650 mil m³/ano, e com custo estimado em R$ 3,6 milhões por ano. Do oceano, os projetos de H2V devem coletar 6,5 milhões de m³/ano sem custo.

A título de comparação, o Plano de Recursos Hídricos da Região Metropolitana de Fortaleza, elaborado pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) - e em agenda de debate com a sociedade atualmente -, estima o consumo humano da capital cearense em 132,5 milhões de m³/ano - cerca de 19 vezes maior que o projetado para o hub de H2V.

A quantidade de metros cúbicos e gigawatts estimados devem assegurar o carregamento dos navios para transportar amônia com uma vazão estimada de 2.000 m³/h, "devido aos altos volumes de amônia produzidos diariamente, bem como a frequência de navios gaseiros com capacidade de carga na faixa de 40 mil toneladas."

O documento elaborado pela MRS Ambiental aponta o mercado europeu como principal consumidor de H2V e amônia produzidos no hub cearense. Ainda em debate com a sociedade - população, academia e setor produtivo -, o texto deve ser aprimorado e ter estudos da distribuição em território nacional, considerando o que estados vizinhos já apontam: o potencial de consumo dessa produção no Brasil.

3,9

bilhões de reais devem ser injetados na economia do País na nova temporada de cruzeiros. A expectativa do segmento projeta ainda a geração de 48 mil empregos. Os números animam a CVC, que vai oferecer 680 mil leitos - 15% a mais ante 2022 - no que considera a maior temporada de cruzeiros do Brasil. Serão 7 meses de duração e 8 navios, sendo um deles o maior a navegar pelo litoral brasileiro - o MSC Grandiosa.

Certificação

A Lanlink foi a primeira empresa cearense a conquistar a certificação Azure Expert Managed Services Provider da Microsoft. Dos 400 mil parceiros globais da multinacional, apenas 100 possuem o reconhecimento.

Sudene

"A elite preconceituosa da Faria Lima se curva a Haddad", disse Danilo Cabral, que assumiu a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), ontem, na rádio O POVO CBN, em entrevista à jornalista Neila Fontenele. O gestor destacou a atuação do ministro e ainda disse que "o Nordeste precisa ser visto como solução e não como problema".

Eventos

A demanda 40% maior por energia temporária puxada pela retomada dos eventos identificada na CSI Gerpower motivou o investimento de R$ 9,5 milhões para a renovação de parques de geradores da empresa. O recurso garante equipamentos capazes de atender indústria, comércio e infraestrutura.