Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico
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A AES Brasil trabalha com a meta de obter, até o meio de 2024, a licença prévia do projeto de produção de hidrogênio verde (H2V) no Complexo do Pecém, emitida pelos órgãos ambientais. A projeção foi revelada à coluna por Alison Camargo, gerente de hidrogênio verde da companhia. De pré-contrato já assinado com o governo cearense e área reservada na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará, a companhia passa a ser a segunda empresa nestas condições com licenciamento ambiental em curso.
"Nós acreditamos nesse caminho, contratamos uma empresa local que está nos assessorando no projeto de licença prévia ambiental e pretendemos ter até o meio do ano que vem esse protocolo e a audiência pública do nosso EIA Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental)", afirmou.
O projeto da subsidiária brasileira da companhia com sede nos Estados Unidos planeja para o Ceará a geração inicial de 1 Gigawatts (GW) de energia renovável, o suficiente para abastecer cerca de 1,5 milhão de residências, além de 500 mil toneladas de amônia verde por ano.
Globalmente, diz o gerente de hidrogênio verde da AES, a empresa diz aos investidores que mira, até 2030, 1,2 mil toneladas por dia de H2V no mundo. É nesta perspectiva que a competitividade do Pecém precisa estar garantida. Isso porque, apesar de a AES considerar o projeto local como um dos mais viáveis, também observa as movimentações em outros países.
"Os que tiverem maiores competitividades serão os escolhidos pela empresa. Aqui é um forte projeto, a gente acredita muito, mas está concorrendo com outros países do mundo", alerta Camargo, apontando a necessidade de mais definições pelo Governo Federal sobre a política nacional destinada ao setor.
Sobre as medidas locais, o executivo só dispara elogios: "Acho que o estado do Ceará tem sido um grande apoiador dos projetos de hidrogênio e tem nos ajudado muito. Estamos numa parceria que está no caminho certo."
Fortaleza é fotografada por aviões com câmeras de alta definição, atualmente. Os chamados voos aerofotogramétricos, explica a secretária municipal Luciana Lobo (Urbanismo e Meio Ambiente), dividem a cidade em faixas e trazem informações precisas tanto para uso no IPTU quanto para o planejamento urbano. "Nós ainda estamos com o novo sistema de loteamento, que terá todos os loteamentos vetorizados. Vem muita coisa boa aí com tecnologia", promete, colocando o fim do ano como prazo para apresentar as novidades.
"Apoiamos a exploração da Margem Equatorial como a Petrobras sempre fez: de forma responsável, com compromisso social e ambiental", diz Wagner Fernandes, diretor de Administração do Sindipetro, destacando que a companhia tem excelência na exploração em águas profundas.
Ele lamenta a negativa do Ibama no Amapá, mas comemora a iniciativa da empresa de focar nos poços localizados no litoral cearense como forma de começar a exploração da Margem Equatorial - conhecida como "novo pré-sal".
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