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O futuro da distribuição de energia
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Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico

O futuro da distribuição de energia

Tipo Opinião
No Brasil, a iluminação pública representa mais de 3% do consumo total de energia elétrica do País, o segundo maior gasto orçamentário para muitos municípios — atrás apenas da folha de pagamento (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil No Brasil, a iluminação pública representa mais de 3% do consumo total de energia elétrica do País, o segundo maior gasto orçamentário para muitos municípios — atrás apenas da folha de pagamento

Motivo de atenção dos usuários e dos poderes públicos do Ceará nas últimas semanas, o serviço de distribuição de energia elétrica pode passar por mudanças nos próximos anos com o fim da primeira temporada de concessões no País. O processo de renovação ou de nova concessão promete ser mais rigoroso ao mesmo tempo que a dinâmica do setor pode tornar este nicho menos atraente economicamente.

Dominado por grupos multinacionais, o mercado brasileiro pode não ser tão interessante a esses grandes players, como observa Adão Linhares, especialista do setor e secretário executivo de Energia e Telecomunicações da Secretaria de Infraestrutura do Estado do Ceará.

Ao tomar a Enel como exemplo, ele diz que é economicamente mais interessante investir, como a empresa já faz, na atuação no mercado livre de energia - no qual o consumidor escolhe de quem comprar e negociar o preço do megawatt-hora abertamente - ou mesmo na geração distribuída - modalidade que o usuário produz a própria energia - do que depender da Tarifa de Uso do Sistemas de Distribuição (Tusd).

Para este serviço, analisa, deve se tornar mais comum a atuação de empresas genuinamente brasileiras cuja origem está justamente na prestação de serviços para as atuais gestoras da distribuição. A expertise dos profissionais aliada ao dia a dia da manutenção da rede elétrica dá competência às companhias, restando a elas equacionar a questão financeira para disputar uma concessão federal.

No entanto, o Tribunal de Contas da União tem se mostrado mais favorável à renovação das concessões. A primeira da lista deve ser a do Espírito Santo, onde atua a portuguesa EDP. O órgão decidiu, em janeiro, acompanhar cada processo individualmente em caráter fiscalizatório.

Afinal, apesar de um entendimento generalizado de que a distribuição de energia seja de competência estadual, não é. A concessão é federal, dada pela União e representada pelo Ministério de Minas e Energia.

Cabe ao Estado recomendações ao governo federal sobre a atuação da concessionária - no caso do Ceará, a Enel. O mesmo papel tem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ainda em curso na Assembleia Legislativa do Ceará.

Guardadas as devidas proporções e a influência política dos representantes do Palácio da Abolição e do Plenário 13 de Maio, o consumidor tem até mais força na manutenção ou não da distribuidora se usar os canais de da Agência Nacional de Energia Elétrica para demonstrar satisfação ou insatisfação do serviço.

30

milhões de reais é o investimento projetado pela Sorvetes Frosty para 2024. A empresa inaugurou três novas unidades desde o início do ano em Fortaleza, Quixadá e Mossoró (RN). Fortin e Trairi serão as próximas cidades na mira da Frosty.

1

mil itens de 120 fornecedores cearenses são comercializados nas unidades do Grupo Pão de Açúcar (Pão de Açúcar e Extra Mercado), no Ceará e fora. A lista é extensa e inclui sucos e bebidas, doces, biscoitos, frutas, temperos, farinhas, entre outros.

Páscoa

A Páscoa deve representar uma alta de 5% a 10% para a Lacta no Brasil. A expectativa é projetada não só para os ovos - cujos preços muitas vezes afastam os consumidores -, mas também para a linha convencional, que conta com marcas históricas como Sonho de Valsa e Ouro Branco. No País, para atender a demanda, a empresa conta 2 mil empregos gerados.

Expansão

Com investimento de R$ 1 milhão, o Restaurante Zé Mathyas está abrindo a segunda unidade. De Horizonte, o empreendimento iniciou as atividades durante a pandemia de 2020 e chegou a Fortaleza agora, na Rua José Vilar 965, na Aldeota. Com 30 vagas de emprego geradas, ainda tem 30 vagas em aberto.

Mangai

Fortaleza é o alvo da expansão do restaurante paraibano Mangai. Com unidades em João Pessoa (PB), Natal (RN), Recife (PE) e Brasília, a rede aplicou um investimento de R$ 10 milhões e gerou 100 empregos diretos na unidade que inaugura hoje, 28 de fevereiro, localizada entre as ruas Coronel Linhares e Ana Bilhar, no Meireles.

160

milhões de reais é o valor geral de vendas do Altana Meireles, novo empreendimento da Construtora Colmeia em Fortaleza. Localizado na Rua Canuto de Aguiar, o empreendimento de uma torre conta com apartamentos de 166,22 m². Cada um com 3 suítes e 3 vagas na garagem.

 

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