Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico
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A australiana Fortescue ampliou a atuação no Brasil e pesquisa os chamados minerais críticos em diversos estados do País. No território cearense, as atividades são concentradas na região do Cariri. Os projetos Aratama e Alegre são desenvolvidos nas cidades de Altaneira, Cedro e "outros municípios próximos."
O trabalho já tem dois anos de execução. A empresa é a mesma que projeta o investimento de US$ 5 bilhões no Complexo do Pecém para a construção de uma planta de hidrogênio verde - cujo projeto é considerado o mais avançado entre os seis pré-contratos assinados.
"No Ceará, o objetivo é pesquisar se há minerais críticos que possibilitem a produção de painéis solares e turbinas eólicas para a produção de energia solar e eólica, contribuindo para fontes de energia mais limpa que não emitam gases de efeito estufa e não causem impactos no meio ambiente, assim como a planta de H2V no Pecém", respondeu a empresa à coluna.
Há registros na Agência Nacional de Mineração (ANM) de autorização para a Fortescue pesquisar, especialmente cobre, em cidades do Ceará e também Goiás, Paraíba e Rio Grande do Norte desde 2021 - com permissões de pesquisa já neste ano.
A empresa não revela, no entanto, se já encontrou indícios que valham a pena minerar e observa que a "fase de pesquisa é longa, leva em média entre 10 e 15 anos, até conhecer o potencial mineral da região."
Classificado como inicial, o trabalho consiste na coleta de amostras feita durante o processo de perfuração para análise e, em seguida, enviadas para laboratórios para perceber se têm mineralização. Uma autorização da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) foi concedida à empresa para desempenhar o trabalho.
"Atualmente, estamos realizando o Multicadastro e, quando necessário, a inscrição de imóveis rurais no Cadastro Ambiental Rural (CAR), para coletar informações da área e atender às regulamentações locais. Ambos cadastros são exigidos para esta etapa do projeto pela autoridade ambiental local, a Semace (Superintendência Estadual do Meio Ambiente)", detalha o site da empresa dedicado ao projeto.
Conhecida no Brasil pelo projeto de hidrogênio verde, a empresa teve a nova atividade sob holofotes em novembro do ano passado, quando o bilionário Andrew Forrest esteve em Juazeiro do Norte. Na ocasião, ele voltava de Brasília, onde esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e deixou vazar que estaria visitando a cidade para possíveis investimentos.
Os trabalhos desenvolvidos ao longo de dois anos requerem profissionais de pesquisa mineral, ambiental e social. Segundo a mineradora, sete pessoas foram contratadas. Mas a coluna apurou que, a partir das atividades terceirizadas, somam cerca de 60 profissionais atuando nas pesquisas de minerais no interior do Ceará.
Autoridades políticas de Várzea Alegre e Altaneira já receberam esses profissionais para detalhamento das atividades. O impacto ambiental nos municípios foi classificado como mínimo e o econômico se dá pelos serviços contratados, como alimentação, hospedagem, combustível, manutenção e logística.
"A pesquisa de minerais críticos também é uma ação transversal da cadeia produtiva de valor do hidrogênio verde não só local e nacional, mas também internacional, uma vez que a Fortescue está liderando a revolução industrial verde, construindo um portfólio global de projetos de hidrogênio verde e amônia verde renováveis e soluções de tecnologia verde", finaliza a nota.
Antes de sair da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará para a Secretaria da Infraestrutura, Hélio Winston Leitão contou com exclusividade à coluna que a ZPE negocia com uma empresa de torres eólicas da Bahia.
A chegada da empresa, com trâmites iniciais de atração, amplia a cadeia produtiva do setor no Estado, que conta com grandes players fabricantes de aerogeradores e pás. "O interesse é justamente na área de ZPE porque o interesse é exportar pelo Ceará", afirmou.
por cento foi o aumento na procura por voos para Recife, Fortaleza, Campina Grande e São Luís neste mês devido às festas juninas, diz a plataforma Kaiak.
por cento foi o crescimento do microcrédito no Nordeste contabilizado pelo Itaú de março a maio, nos meses que antecederam os festejos de junho.
Instituída pelo Decreto-lei número 5.452, de 1º de maio de 1943, a CLT estabelece o direito de férias anuais para o trabalhador por um período de 30 dias. As minhas começaram dia 17 de junho e terão a duração máxima permitida. Neste período damos uma pausa na publicação da coluna. Boas festas juninas a todos e até!
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