
Empresário, natural de Maranguape, presidente do Clube de Dirigentes Lojistas de Fortaleza, é também escritor, autor dos livros "História de Assis" e "Gonzagão no céu e outras histórias"
Empresário, natural de Maranguape, presidente do Clube de Dirigentes Lojistas de Fortaleza, é também escritor, autor dos livros "História de Assis" e "Gonzagão no céu e outras histórias"
O Homo habilis, espécie mais antiga do gênero Homo, não era longevo pelas circunstâncias em que vivia - o enfrentamento de feras, a rudeza do meio ambiente, a ausência de tecnologia. Depois, também encurtando vidas, vieram doenças que atingiram as sociedades, em diferentes períodos da história: varíola, sarampo, febre amarela, cólera, peste bubônica, ebola, diferentes tipos
de gripe etc.
Felizmente, a ciência evoluiu e os tratamentos permitiram mais saúde e longevidade às pessoas. Mas os avanços ainda não foram o suficiente para debelar de vez enfermidades que continuam a assustar, inclusive ceifando vidas: HIV/AIDS, Doença de Alzheimer, Esclerose Múltipla, Fibromialgia, Diabetes. E tem o câncer, apesar das medicações e cuidados. Para tratar disso tudo, haja complicação.
Conversando com um bodegueiro do Maranguape, ouvi dele pérola de alcance futurista incomum, factível: "Quão bom seria se a 'pequena mercearia de secos e molhados' (a bodega dele - Bodega do Seu Chico) fosse local de reposição de peças do corpo humano que o tempo desgastou, que não vieram 'fornidas'!" Pensei na hipótese do experiente comerciante e concordei, afinal, a bodega tem de tudo, "do penico à bomba atômica", como diz Falcão.
Salvo melhor juízo, será uma maravilha no dia em que a bodega tiver em suas prateleiras as peças de reposição de que carecemos no corpo combalido. Com a palavra, seu Chico: "O sujeito, com o coração pifando, chega na bodega, compra um órgão artificial, material de primeira, e bota no lugar devido. Se o problema da pessoa é renal, na bodega do seu Chico tem um rim novinho. Vai lá e troca".
Seu Chico será um sujeito cientificamente reconhecido pela correta manipulação das tecnologias desenvolvidas; a sabedoria do homem vai descobrir e colocar essas coisas ao nosso alcance, de forma descomplicada. Ele, no entanto, pondera: "Essa longevidade terá limites: a cabeça do homem não foi programada para o organismo viver tanto". O que fazer, então, seu Chico? "Volte na minha bodega e pegue drágeas de paciência, humildade, companheirismo, família, solidariedade, amizade e gratidão, tudo com requisição assinada por Deus, pedindo a verdadeira e definitiva cura: juízo, homem!" n
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