
Empresário, natural de Maranguape, presidente do Clube de Dirigentes Lojistas de Fortaleza, é também escritor, autor dos livros "História de Assis" e "Gonzagão no céu e outras histórias"
Empresário, natural de Maranguape, presidente do Clube de Dirigentes Lojistas de Fortaleza, é também escritor, autor dos livros "História de Assis" e "Gonzagão no céu e outras histórias"
Quantos instrumentos e aparelhos construtivos, quantas ferramentas e máquinas ao dispor do homem para facilitar-lhe a caminhada pelo mundo? Sinais claros de progresso, sem dúvida. E aí me vem à lembrança a colher do pedreiro, simples: quantas paredes levantou, quantas casas ajudou a erguer? Quantas escolas receberam seu quinhão de massa, lançada pelas mãos hábeis do servente de pedreiro, consolidando a formação da gente?
A caneta que ensina e guarda anotações amorosas. A enxada que sulca a terra e nos garante o alimento de cada dia. O esquadro que define linhas retas e ângulos perfeitos. O compasso que desenha arcos e circunferências com precisão milimétrica. O pincel que espalha cor e forma, encantando o artista e o seu apreciador. O martelo que firma a tábua, por meio do prego que sustenta o caibro e a telha que protege a golpes na cabeça. O bisturi das incisões precisas, capaz de retirar o tumor que atormenta?
Sem contar, modernamente, o computador que processa informações e dados, trazendo-nos incontáveis facilidades, e o celular que encurta distâncias com comunicações instantâneas, só para citar mais algumas das benesses da tecnologia inovadora.
É a prodigiosa criatividade humana, que nos coloca sempre um degrau acima, a criar ferramentas que não apenas resolvem problemas, mas deixam marcas profundas em nossas vidas. Recordo ainda o cálice do padre que eleva a fé às alturas. A bila que diverte o menino na terra inocente da infância. A batuta do maestro que conduz o Concerto de Aranjuez - pura maravilha. O giz na lousa do professor, deixando rabiscos inesquecíveis.
Gerações e gerações beneficiadas dos braços que transformam matéria em utilidade, e utilidade em progresso.
Afirmar que o que eu vi está visto e o que fiz eu aprendi é, em termos pedagógicos, reconhecer que o fato de ver informa, mas é o fazer que transforma. A experiência direta é a forma mais marcante de aprendizado. Os instrumentos, ferramentas e máquinas citados comprovam que o conhecimento mais profundo nasce da ação. Foi assim, fazendo, que o homem evoluiu, tendo o céu por limite - para o bem e para o mal.
Ainda bem que falamos aqui apenas do que é construtivo...
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