Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM
Os próximos passos dos memorandos de investimentos para o Ceará são os pré-contratos. Da demanda de hidrogênio verde, Roseane Medeiros, secretária-executiva da Indústria na Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), diz que o mais próximo de assinar é o com a australiana Fortescue, que corre para trocar o gás e sair da dependência da Rússia por H2V, cujo investimento na fonte é previsto em US$ 50 bilhões, sendo US$ 5,8 bilhões no Ceará.
Recapitulando: quem já assinou pré-contrato com o Pecém para investimento de US$ 1,1 bilhão foi a Noxis Energy, que, por meio da Noxis Pecém, 50% israelense e 50% da Noxis Energy, focará em refinaria especificamente para combustível de navio (bunker), podendo produzir o residual (grandes embarcações), ou o destilado (pequenas).
Voltando para o H2V, as outras 17 empresas que assinaram memorando de entendimento estão na fase de estudo de viabilidade. Segundo a secretária, para Nexway e Enel Green Power já há memorando pronto por parte do Governo do Estado e em fase de negociação com as empresas. De offshore, a Servtec tem previsão de assinatura em maio. Mas para as próximas assinaturas, Roseane frisa que estão respeitando o tempo de transição para a nova governadora do Ceara, Izolda Cela (PDT). A expectativa, portanto é que as próximas negociações de entendimentos sejam assinadas no fim deste mês.
"Agora, a grande expansão que a gente está enxergando é nas energias eólicas offshore, que obviamente também vão precisar muito da área portuária. E isso vai impactar em atração da produção de manufatura para essa área. É um momento altamente auspicioso que o Ceará está vivendo. O processo do hidrogênio verde, por conta da guerra (Rússia contra Ucrânia) é uma oportunidade, porque hoje o hidrogênio cinza está mais caro do que o hidrogênio verde claro, mas sabemos que isso é uma situação momentânea, que pode ser revertida."
E, segundo Danilo Serpa, presidente do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp S/A), as reuniões sobre H2V são constantes e ele destaca White Martins e Fortscue. Para a tancagem de hidrogênio, a Stolthaven assinou memorando de entendimentos e o presidente mundial da empresa deve vir no dia 2 de maio para conhecer o Pecém e avançar no contrato.
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