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Os projetos que avançam no Complexo do Pecém
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Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM

Os projetos que avançam no Complexo do Pecém

Tipo Notícia
NOVO Marco Legal permite que empresas do setor de serviços se instalem em ZPEs (Foto: FABIO LIMA)
Foto: FABIO LIMA NOVO Marco Legal permite que empresas do setor de serviços se instalem em ZPEs

Os próximos passos dos memorandos de investimentos para o Ceará são os pré-contratos. Da demanda de hidrogênio verde, Roseane Medeiros, secretária-executiva da Indústria na Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), diz que o mais próximo de assinar é o com a australiana Fortescue, que corre para trocar o gás e sair da dependência da Rússia por H2V, cujo investimento na fonte é previsto em US$ 50 bilhões, sendo US$ 5,8 bilhões no Ceará.

Recapitulando: quem já assinou pré-contrato com o Pecém para investimento de US$ 1,1 bilhão foi a Noxis Energy, que, por meio da Noxis Pecém, 50% israelense e 50% da Noxis Energy, focará em refinaria especificamente para combustível de navio (bunker), podendo produzir o residual (grandes embarcações), ou o destilado (pequenas).

Voltando para o H2V, as outras 17 empresas que assinaram memorando de entendimento estão na fase de estudo de viabilidade. Segundo a secretária, para Nexway e Enel Green Power já há memorando pronto por parte do Governo do Estado e em fase de negociação com as empresas. De offshore, a Servtec tem previsão de assinatura em maio. Mas para as próximas assinaturas, Roseane frisa que estão respeitando o tempo de transição para a nova governadora do Ceara, Izolda Cela (PDT). A expectativa, portanto é que as próximas negociações de entendimentos sejam assinadas no fim deste mês. 

"Agora, a grande expansão que a gente está enxergando é nas energias eólicas offshore, que obviamente também vão precisar muito da área portuária. E isso vai impactar em atração da produção de manufatura para essa área. É um momento altamente auspicioso que o Ceará está vivendo. O processo do hidrogênio verde, por conta da guerra (Rússia contra Ucrânia) é uma oportunidade, porque hoje o hidrogênio cinza está mais caro do que o hidrogênio verde claro, mas sabemos que isso é uma situação momentânea, que pode ser revertida."

E, segundo Danilo Serpa, presidente do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp S/A), as reuniões sobre H2V são constantes e ele destaca White Martins e Fortscue. Para a tancagem de hidrogênio, a Stolthaven assinou memorando de entendimentos e o presidente mundial da empresa deve vir no dia 2 de maio para conhecer o Pecém e avançar no contrato. 

 

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