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Grepar entra em contato com Prefeitura sobre Lubnor
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Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM

Grepar entra em contato com Prefeitura sobre Lubnor

Foi apenas um primeiro contato para frisar que há interesse na negociação do ressarcimento que o Executivo municipal tentou realizar com a Petrobras antes da venda da refinaria no Estado
Tipo Notícia
A LUBNOR é hoje uma das principais fornecedoras de asfalto do Norte e Nordeste
 (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE A LUBNOR é hoje uma das principais fornecedoras de asfalto do Norte e Nordeste

A compradora da refinaria da Petrobras no Ceará entrou em contato informal com a Prefeitura de Fortaleza. Conforme a coluna apurou, a ligação telefônica, na última sexta-feira, partiu do dono da Grepar Participações, veículo societário de propriedade conjunta das empresas Grecor Investimentos em Participações Societárias, Greca Distribuidora de Asfaltos e Holding GV Participações, para a Secretaria do Planejamento Orçamento e Gestão (Seplag).

Foi apenas um primeiro contato para frisar que há interesse na negociação do ressarcimento que o Executivo municipal tentou realizar, inclusive com a Petrobras, pelos 30% da área em que a Lubnor opera, e que pertencem ao Município.

Na verdade, são fatias de terra dentro da áres da refinaria cearense, mais precisamente quatro vias públicas que totalizam 60,489 mil metros quadrados (m²). Agora, a Prefeitura aguarda a empresa protocolar, virando esse contato para formal, o que provocará uma audiência com representantes do município para negociar o ressarcimento de R$ 40 milhões, valor em que está avaliada a área pertencente ao Executivo municipal.

E o interesse do órgão é mesmo na compensação pelo uso da área, pois o local em si não tem uso para a população, apenas seria para a própria refinaria. Não faz sentido a Prefeitura brigar pela posse do terreno, mas sim ser ressarcida.

Na operação da Petrobras, não houve venda do que era da Prefeitura. Não houve uma ilegalidade. Circula que até há pressão do Sindipetro, representante dos trabalhadores do mercado do Petróleo, para que o Município haja judicialmente contra a venda, mas que o movimento de judicialização não cabe neste sentido de impedir a operação.

“Solicitamos, portanto, que os prefeitos de todos municípios do Ceará se posicionem contra a venda da Refinaria de Lubrificantes do Nordeste, procurem apoio dos deputados estaduais e federais para barrar essa venda”, dizia nota do sindicato divulgada ontem, 30, para conseguir apoio dos gestores cearenses ao defender que há risco de aumento dos preços, monopólio privado e cartel nos preços dos asfaltos do nordeste, principalmente do Ceará.

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