Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM
A chamada produtividade total dos fatores no Brasil ainda tem sido negativa, o que afeta a atividade econômica e o mercado de trabalho. Houve fraco desempenho no primeiro trimestre de 2022 e recuo em todas as medidas do segundo trimestre. A incerteza é o que permeia ainda, mas há expectativas de que aos poucos os números mostrem crescimento.
A análise faz parte de artigo publicado pelos pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-IBRE): Fernando Veloso, Silvia Matos, Fernando de Holanda Barbosa Filho e Paulo Peruchetti.
Eles associam os impactos aos acontecimentos da pandemia da Covid-19. Para isso, analisaram o indicador produtividade total dos fatores (PTF), que leva em consideração não somente a produtividade da mão de obra, mas também a eficiência do uso de capital. É um dado divulgado desde desde 2019 pelo Observatório da Produtividade Regis Bonelli.
Até o início da pandemia, os resultados obtidos a partir de duas medidas de horas trabalhadas eram semelhantes. No entanto, em função do distanciamento social necessário para conter os efeitos da pandemia, desde o primeiro trimestre de 2020 isso se distanciou sobretudo no segundo trimestre, com queda maior das horas efetivamente trabalhadas que das horas habitualmente trabalhadas e do pessoal ocupado. Já no ano passado essa distância diminui com a retomada da economia e das horas trabalhadas.
Mas os pesquisadores mostram ainda que houve forte disparidade entre o crescimento do valor adicionado e do estoque de capital em uso, que é outro fator de produção utilizado para o cálculo da PTF.
Portanto, enquanto que no primeiro trimestre de 2020 o valor adicionado apresentou uma queda de 0,1% e o estoque de capital em uso cresceu 2,8% em relação a igual trimestre do ano anterior, no segundo trimestre veio a queda no estoque de capital em uso (-17%) bem maior que a redução do valor adicionado (-10,2%).
Em 2021, ambas as medidas apresentaram crescimento, sendo o avanço do valor adicionado menor do que o observado no estoque de capital em uso. Este cenário tem se mantido em 2022.
Agora, como o segundo semestre tende a ser mais positivo em relação ao anterior, e já com a retomada das horas trabalhadas, espera-se uma melhoria dos indicadores.
Resultado da Semana do Consumidor
A Semana do Consumidor, de 11 a 17 de setembro, rendeu R$ 3,2 milhões em faturamento para o comércio eletrônico no Ceará. O aumento foi de 21% ante os R$ 2,6 milhões do ano passado. Os consumidores investiram mais em moda, acessórios e artes e gastaram, em média, R$ 284. No Brasil, conforme dados da Nuvemshop, plataforma de e-commerce com 100 mil lojistas cadastrados, as pequenas e médias empresas faturaram 25% a mais com vendas e ações promocionais durante o período, alcançando R$ 59 milhões. Em 2021, as vendas chegaram a R$ 47 milhões.
Vulcabras
A entrega do primeiro Selo ESG-Fiec será feita para a Vulcabras S/A na quinta-feira, 22 de setembro, na Casa da Indústria. O ato valida a indústria ao mercado cearense em relação às práticas de ESG. O programa foi lançado no dia 19 de abril de 2022 e em menos de três meses a empresa, que está inserida no Caderno Setorial A (calçados e componentes para calçados), já foi a primeira indústria a conquistar a certificação.
Pecuária
A Faculdade de Tecnologia Centec Sertão Central (Fatec SC), mantida pelo Centec, abre hoje, 20, inscrições para o processo seletivo da primeira turma do Curso Técnico de Nível Médio em Leite e Derivados, que oferta 45 vagas. As aulas serão presenciais no campus da Fatec em Quixeramobim. O curso é gratuito e tem duração de dois anos. Podem se inscrever pessoas que possuam o Ensino Médio completo. As inscrições são feitas pelo site www.centec.org.br.
Ceará em Paris
A cearense M. Dias Branco irá à feira Sial em Paris, que será realizada de 15 a 19 de outubro. A empresa já exporta as marcas Adria, Piraquê, Vitarella, Treloso, Fortaleza, Richester e Isabela. Agora dá destaque para alimentos voltados para a saudabilidade.
Com isso, levará, pela primeira vez, as mais recentes aquisições: Jasmine, de produtos integrais, orgânicos, sem glútem e zero açúcar; e Fit Food, de snacks saudáveis. A feira de 2022 em Paris terá visitantes de mais de 200 países.
A participação de empresas e marcas brasileiras é organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
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