Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM
Próximo de fechar o ano, Marcos Aragão, presidente da Unimed Fortaleza, já estima à coluna encerrar o exercício financeiro deste ano da cooperativa com faturamento de R$ 3,1 bilhões.
O crescimento em receita, segundo ele, vai girar em torno de 12%. Dos fatores que pesam na cooperativa, ele diz que a sinistralidade fica em 88%.
O índice representa a relação entre o número de procedimentos para os quais o plano de saúde foi acionado por um beneficiário e o prêmio. Já a inflação do setor, é estimada em 14%.
"A gente teve uma série de repercussões por conta do período pós-pandemia, demanda reprimida, doenças crônicas que se intensificaram nesse período", complementa.
Para se ter ideia, no ano passado, a receita total líquida da cooperativa foi de quase R$ 3 bilhões, que já foi alta de 4,7% ante 2021.
Já a sinistralidade havia sido de 86,66%, enquanto o resultado de exercício de 2022 foi de R$ 35 milhões.
Outro ponto é que a sinalização para 2024 é de que haverá reajuste no valor recebido pelo médico por consulta. Apesar de não revelar o quanto deve ser, "a intenção" é reajustar, conforme Aragão.
De investimento, ele detalhou que o esforço da Unimed Fortaleza foi investir em rede própria, e cita o Hospital Sul da cooperativa.
Para o próximo ano, o foco é terminar dois andares do empreendimento. Ainda estuda-se a vocação destes patamares do equipamento, mas Aragão dá o spoiler de que a intenção é fortalecer a oncologia.
É trazer mais a especialidade para "dentro de casa", inclusive cirurgias, porque é de alto custo e desta forma o gestor prevê redução.
Em relação à informação que a coluna recebeu que a empresa deixaria de pagar prestadores de serviços, como clínicas e hospitais, para realizar o movimento no início de 2024, Aragão detalha que a competência do registro está preservada e que é uma decisão dialogada com os maiores prestadores.
Ou seja, "com aqueles que têm condições". "A gente fez um ajuste de fluxo de caixa para melhorar o fluxo de caixa até o fim do exercício", reitera.
Sobre o assunto, A Unimed Fortaleza também enviou informe, detalhando que modificou, "recentemente, a data de pagamento de alguns prestadores, utilizando como referência os prazos que vinham sendo cumpridos e o segmento de cada prestador. As mudanças são devido a um processo de padronização, iniciado há cerca de um ano, que visa uniformizar as datas de remuneração dos fornecedores credenciados".
Além disso, o comunicado pontua que os prestadores que tiveram suas datas de pagamento modificadas, "sendo apenas 20% do total, foram devidamente informados no último mês de outubro".
O novo prazo para pagamento desses prestadores varia em, no máximo, 30 dias acrescidos à data de pagamento utilizada antes da padronização.
"A operadora reforça, ainda, que os novos prazos estão em conformidade com as práticas do mercado de saúde suplementar e continuam sendo os menores adotados entre as grandes empresas."
Pesquisa Efeito Furacão: capacitando mulheres empreendedoras para reduzir desigualdades, lançada pela Be.Labs, aceleradora de negócios e mentoria de empreendimentos femininos do Nordeste, mostra que as mulheres na Região têm média de idade de 40 anos e meio, além de 48% serem casadas e 77% terem filhos.
Declaram-se chefes de família 60% e 62% informaram ser negras. A renda de 62% fica entre um e três salários mínimos.
O livro "Carlito Pamplona - pioneiro na industrialização do óleo de oiticica" será lançado hoje, 19h, no Ideal Clube, na avenida Monsenhor Tabosa.
A autora da obra é a acadêmica e professora universitária Lourdinha Leite Barbosa.
Ela detalha a história do industrial, que é nome de um dos bairros Fortaleza, em 11 capítulos.
No Ceará, o fortalezense, nascido em 1898, foi um dos precursores da industrialização de óleos vegetais no Ceará e fundou em 1934, a Brasil Oiticica.
Saiu o Guia Salarial 2024 da Robert Half, com as expectativas para cargos no Nordeste. À coluna, a empresa mostra que os segmentos mais aquecidos na Região são egenharia, logística, TI, comercial.
Já os profissionais mais demandados são planejamento financeiro, análise financeira, contábil/fiscal, especialistas de Marketing (Dados e BI) e tecnologia.
O estudo traz como segmentos promissores energias renováveis (produção de energia eólica, solar, hidrogênio verde), negócios em gás natural e petróleo, TI, mineração e infraestrutura (concessão de aeroportos, expansão de portos marítimos, evolução de ferrovias, distribuidoras de energias e empresas de saneamento).
Em relação ao modelo de trabalho, as empresas seguem em processo de adaptação de híbrido e remoto.
Nesta semana, no dia 23 de novembro, o SindConfecções e SindRoupas, duas entidades da moda no Ceará, realizam a entrega da Comenda Beni Veras, ofertada desde 2012.
Beni Veras foi nome de peso no segmento de confecções do Ceará, chegando a atuar na Sanford e Guararapes.
Foi também o primeiro presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC), em 1978. Neste ano, o homenageado é o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante.
Ele é reconhecido por contruibuir com o crescimento e o desenvolvimento da indústria da moda e da confecção no Estado. A cerimônica acontece às 10h na Fiec.
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