Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM
O Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) ganhou mais área para desenvolver o projeto do Hub do Hidrogênio Verde no Ceará.
É que devido à lei nº 18.589, de 27 de novembro de 2023, novas áreas foram agregadas ao empreendimento. Algumas partes foram retiradas e outras incluídas, totalizando um acréscimo de 43,20 hectares.
Além disso, a lei vem para ampliar o prazo de cessão de uso da área total para 40 anos, o que, segundo resposta da Companhia o Complexo (Cipp S/A), é fundamental para a construção do corredor de hidrogênio verde (Green Hydrogen Corridor) que o Governo do Estado formata com a Port of Roterddam e as empresas AES Brasil, Casa dos Ventos e Comerc Eficiência, Havenbedrijf Rotterdam, Fortescue e EDP.
"Isso porque os investidores - que vão aplicar recursos significativos em seus projetos de H2V - precisam de mais tempo na área escolhida para ter retorno no investimento. Com o aumento do prazo, a Cipp passa a ter mais uma moeda forte na negociação com os grandes produtores dessa cadeia", frisa a Companhia em comunicado à coluna.
ANP não
No PL de Hidrogênio, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) será a reguladora do mercado.
Diante disto, Laiz Hérida, presidente e fundadora da HL Soluções Ambientais, consultoria que está com algumas das principais empresas do hub no Ceará, diz que deveria ser criada uma agência própria para o mercado.
"Como coloco o hidrogênio dentro de uma agenda de petróleo? Então como é que essa agenda vai ser prioritária?", questiona.
Black online
As micro e pequenas empresas faturaram R$ 9 milhões entre os dias 20 e 26 de novembro com as promoções online de Black Friday, no Ceará.
Foram vendidos cerca de 206 mil produtos, com ticket médio de R$ 282. Destacaram-se moda (R$ 6,8 milhões), acessórios (R$127 mil) e arte (R$ 63 mil).
No Brasil, as PMEs faturaram R$ 163,5 milhões. Os dados são da Nuvemshop à coluna. Marcela Orlandi, gerente na plataforma, frisa que semana de Black teve uma grande movimentação em pedidos online.
Novo mercado
A Nossa Fruta Brasil vai investir R$ 10 milhões até 2025 na sua nova linha de produtos.
A empresa expandiu sua atuação no mercado e das polpas, creme de açaí e fruta congelada lançou sucos refrigerados 100% fruta, sem acréscimo de açúcares, conservantes e aditivos químicos.
Os sabores lançados em outubro foram uva, laranja, acerola e cajá.
E o investimento anunciado à coluna é para as áreas de pesquisa e desenvolvimento, logística e uma nova planta para produção de sucos no Nordeste. A ideia é produzir 25 milhões de litros por ano.
Pedro Lima, diretor de novos produtos da empresa, detalha que a nova linha será responsável por 40% do crescimento da empresa nos próximos três anos.
Infraestrutura cearense na Bahia
A cearense B&Q Energia fechou contrato de infraestrutura energética com a Neoenergia de quase meio bilhão de reais, na Bahia.
Além disso, a empresa está fechando um parque solar no estado, e devem entregar a chave deste empreendimento até o fim deste mês, sgundo prospecta Luis Carlos Queiroz, presidente da companhia.
Em janeiro, ele diz que iniciam em São Paulo. Também à frente do Sindenergia, o empresário comemora o momento do segmento no Ceará.
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