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Espigão de Fortaleza terá restaurantes Santa Grelha, La Pasta Gialla e Ryori
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Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM

Espigão de Fortaleza terá restaurantes Santa Grelha, La Pasta Gialla e Ryori

A informação é do secretário do Desenvolvimento Econômico municipal, Antônio José Mota, que visitou O POVO nesta terça-feira, 11 de fevereiro
Tipo Opinião
Projeção de como ficará o espigão da Beira Mar após a concessão (Foto: Divulgação SDE)
Foto: Divulgação SDE Projeção de como ficará o espigão da Beira Mar após a concessão

Os restaurantes âncoras da concessão dos espigões da Praia de Iracema, em Fortaleza, serão o Santa Grelha, La Pasta Gialla e Ryori, do Grupo Social Clube. A marca ainda tem a bandeira Carbone.

A empresa faz parte do consórcio Píer Beira-Mar, vencedor da licitação para explorar os espaços, formado também pelo Grupo Beach Park.

A informação é do secretário do Desenvolvimento Econômico municipal, Antônio José Mota, que visitou O POVO nesta terça-feira, 11 de fevereiro.

Do prazo de 16 anos previstos para esta concessão, dois já se passaram. O contrato de R$ 5,9 milhões foi assinado em julho de 2023 e devido à espera pelo licenciamento, as obras ainda não começaram. Este valor é o que a Prefeitura de Fortaleza recebe.

O projeto consiste na concessão para a iniciativa privada dos espigões de Fortaleza, que se localizam nas avenidas Desembargador Moreira, no Meireles, com 245 metros, e Rui Barbosa, na Praia de Iracema, com 270 metros.

A ideia é que o primeiro espaço, o Píer Náutico, seja para atividades de entretenimento, como a atração Submerso, que abrange exposição sobre a história do mar no Ceará, utilizando tecnologia e realidade.

Também está planejado um carrossel ilustrado com imagens novas e antigas de Fortaleza e um Drop’n Twist, que é um brinquedo em torre fixa mais cadeiras, próximo à extremidade final do espigão. Além disso, desenha-se uma fonte de água interativa, lojas, quiosques de alimentação e bebidas.

E o segundo, o Píer Ideal, será para experiências gastronômicas, com os três restaurantes, dois para 150 e 200 pessoas e um principal de 400 acomodações. A ideia é que eles fiquem na borda dos equipamentos, dando a sensação de cruzeiro.

Haverá, portanto, um corredor gastronômico, também com espaço de entretenimento infantil.

E apesar de ser um consórcio, cada grupo empresarial vai atuar em um espigão, de acordo com a expertise, segundo salientou o secretário do Desenvolvimento Econômico de Fortaleza. No da Desembargador Moreira será o Beach Park e no da Rui Barbosa o Social Clube.

Juntando os dois píeres, serão cerca de 50 operações, embarcando ainda lanchonetes, sorveterias, hamburguerias, bares, restaurantes, comércios em lojas e quiosques. 

De acordo com o edital, o consórcio vencedor deverá investir R$ 29,5milhões em melhorias urbanísticas. Mas, o acesso ao equipamento deverá permanecer gratuito.

E dentre as modificações previstas nos espigões, estão o alargamento dos equipamentos, por meio de estruturas em balanço, "respeitando-se o espelho d’água e sem necessitar de execuções com impactos em águas marinhas."

"Também serão inseridos estabelecimentos para o público, podendo ser lojas, quiosques, bares e restaurantes. Também poderão ser desenvolvidas operações próprias como explorar o espigão de forma indireta por meio da locação de espaços para eventos e de publicidade", segundo o edital.

À rádio O POVO CBN, o secretário Antônio Mota diz que a previsão de início das obras é entre o fim de março e o começo de abril, conforme o consórcio informou a ele.

"A operação é a seguinte: Eles falaram em escalonar. Como são dois anos de obras para estar em 100% de execução, nos primeiros seis meses vai operar uma parte do projeto", diz o gestor, acrescentando que a cada seis meses outra entrega seria realizada, até chegar ao início de 2027. 

Em reunião com as empresas, ele disse que ainda há "questões burocráticas" que estão sendo sanadas em fevereiro.

"Temos o Comitê de Engenharia Municipal do Desenvolvimento Econômico, que foi mudado tudo, mudou a gestão e foi mudado o comitê. E agora em fevereiro nós estamos analisando e deixando tudo em condições para que isso possa começar a operar", complementou o secretário.

Veja entrevista na rádio O POVO CBN com o secretário 

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