Empresa projeta fabricar medicamentos injetáveis no Ceará
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Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e tem Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM e DMI da Irlanda
Foto: Thiago Lopes/Fresenius/Divulgação
Fábrica da Fresenius Kabi em Aquiraz
A Fresenius Kabi, que atua no segmento hospitalar de farma, biofarma, impressão química e tecnologia biomédica, projeta expandir com a fabricação de medicamentos injetáveis na planta de Aquiraz, no Ceará. A indústria tem como produto-chave o KabiPac (soro hospitalar).
Segundo o CEO da Fresenius Kabi no Brasil, Gustavo Pagani, em entrevista exclusiva, a unidade daqui é líder na produção de soro no Brasil, responsável por cerca de um terço do consumo nacional, sendo destaque produtivo para a companhia de origem alemã.
O investimento no Ceará é da ordem de R$ 30 milhões anuais somente em processos de melhoria contínua e automação. De emprego, são 800 funcionários, contando a parte fabril e o armazém de distribuição, que manda para o Norte e Nordeste.
No Brasil, a Kabi está em Anápolis (GO), com antibióticos de pequeno volume, e Itapecerica da Serra (SP), com bolsa de sangue, filtros consumíveis para o mercado de hemocentros. As áreas de armazenagem, distribuição e parte administrativa foram concentradas no novo centro de distribuição em Barueri (SP).
Para enviar os soros de Aquiraz para as áreas de armazenamento de São Paulo, inclusive, o processo é feito por cabotagem (navegação entre portos de mesmo país), via Porto do Pecém, em direção ao Porto de Santos (SP). "Todos os dias tem cabotagem. Do armazém físico de Aquiraz para o cliente é utilizado modal rodoviário, mas em menor escala", detalha Pagani, que, a título de curiosidade, começou na Fresenius como motoboy.
Anualmente, ele revela um crescimento do grupo de 3% a 4% acima da inflação. "Hoje a Fresenius não toma recurso no mercado, atualmente, é capital próprio", complementou Pagani. Nos últimos dois anos, aplicaram plano de redução do consumo de águas, com queda de 12% no índice relativo à produção (m³ de água total por m³ de produto embalado). Desde 2020 esse recuo já alcança mais de 20%. Nos cálculos da Fresenius, Pagani diz que a quantidade economizada só em 2024 seria suficiente para atender mais de 770 pessoas em um ano.
E a mais recente comemoração do grupo é a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do registro de Tyenne, biossimilar de tocilizumabe. A classe terapêutica dos inibidores de IL-6 é recomendada para o tratamento de condições como artrite reumatóide, arterite de células gigantes, artrite idiopática juvenil e síndrome de liberação de citocinas.
Previdência
O Ceará registrou alta na contratação de previdência privada, conforme a Superintendência de Seguros Privados (Susep). A procura cresceu 23,7% no Estado no primeiro semestre. Na Bradesco Vida e Previdência, o aumento chegou a 29,2%. "Indica que a população vem enxergando esse investimento (...) para a realização de projetos", disse Marcelo Rosseti, superintendente sênior de Negócios da Bradesco Vida e Previdência.
Restaurante
Novo restaurante abre em Fortaleza. Vai ser de gastronomia japonesa, na rua Torres Câmara, 996, no bairro Aldeota. O investimento é de R$ 3 milhões para abrir o Kamibaa Oriental. Será um sushi bar. Os sócios Ricardo Facchini e Heyner Fortunato são os responsáveis. Começaram em 2009 ainda como delivery de comida japonesa na capital cearense. Atualmente, são 2 toneladas de salmão por mês. No espaço, são 850m² com lounges, varanda, e salão climatizado.
Ataques
América Latina segue sendo o principal alvo de ataques no continente Americano e figura entre os mais visados globalmente, conforme o mais novo relatório sobre a evolução do panorama de ataques de Negação de Serviço Distribuído (DDoS) da Netscout Systems. Segundo o documento, foram 1.070.492 ataques na América Latina, com o Brasil sofrendo 550,550 no primeiro semestre de 2025, com aumento de 54,03%.
Entre janeiro e junho de 2025, os setores mais visados foram as operadoras de telecomunicações móveis (excluindo satélite), com 170.637 ataques. Depois os provedores de infraestrutura de computação, como hospedagem de sites e processamento de dados (32.817); outras empresas de telecomunicações (14.746); e operadoras de telecomunicações com fio (14.665).
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