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Gestão Sarto diz que repassou mais de R$ 150 mi para não subir a passagem para R$ 6,53
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Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e tem Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM e DMI da Irlanda

Gestão Sarto diz que repassou mais de R$ 150 mi para não subir a passagem para R$ 6,53

Conforme comunicado enviado, este foi o valor aportado somente em 2024. Entre 2021 e 2023, o time do ex-prefeito cita que foram quase R$ 200 milhões
25 linhas de ônibus são suspensas em Fortaleza, ante crise do transporte público municipal (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS 25 linhas de ônibus são suspensas em Fortaleza, ante crise do transporte público municipal

Em meio ao imbróglio de falta de repasses que o Sindicato das Empresas de Ônibus (Sindiônibus) alega acontecer há cerca de oito anos em Fortaleza, a ex-gestão da Prefeitura (José Sarto), comunicou que, em 2024, destinou mais de R$ 150 milhões para evitar que o preço da passagem chegasse aos R$ 6,53.

Com o argumento de não ter resolução e reivindicando mais subsídios, os empresários, inclusive, suspenderam, sem aviso prévio, 25 linhas de ônibus, atingindo, segundo a própria entidade, 9 mil passageiros.

“A gestão do prefeito José Sarto comunica que os subsídios necessários para o manter o transporte público de Fortaleza funcionando a um preço acessível foram repassados às empresas de ônibus.”

Em texto enviado ao O POVO, o time do ex-gestor da Cidade detalha que o valor garantiu a manutenção da passagem em R$ 4,50.

“Ainda criamos, em 2023, o Passe Livre Estudantil, que aliviou o bolso das famílias mais pobres e botou mais comida na mesa de quem mais precisa. Isso sem a ajuda do Governo do Ceará, que cortou todos os repasses que pôde à Capital, incluindo o subsídio do transporte públicos e ao IJF (Instituto José Frota).”

Conforme o cálculo do time do ex-prefeito, entre 2021 e 2023, foram quase R$ 200 milhões gastos com o subsídio ao transporte público para garantir passagem a um preço acessível e para que “as empresas mantivessem a frota de ônibus em boa qualidade.” 

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