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Luciano Bivar diz que União Brasil ficará com grupo de Capitão Wagner no Ceará
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O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política

Carlos Mazza política

Luciano Bivar diz que União Brasil ficará com grupo de Capitão Wagner no Ceará

Com a decisão, o novo partido será controlado pela oposição de Camilo Santana (PT) no Estado
Wagner afirmou que para cada agressão, apresentará uma proposta (Foto: Thais Mesquita)
Foto: Thais Mesquita Wagner afirmou que para cada agressão, apresentará uma proposta

Futuro presidente nacional do União Brasil, o deputado Luciano Bivar (PSL-PE), afirmou nesta segunda-feira, 6, que o grupo do deputado federal Capitão Wagner (Pros) deverá comandar o novo partido no Ceará. Com a decisão, o novo partido, que aguarda apenas aval da Justiça Eleitoral para ser oficializado, será controlado pela oposição de Camilo Santana (PT) no Estado.

A informação foi confirmada pelo próprio Wagner, que participou de almoço com Luciano Bivar em Fortaleza nesta segunda-feira. “Ele deixou claro que, tão logo seja concluído o processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nosso grupo irá comandar o partido aqui”. O União Brasil surgirá a partir da fusão dos partidos DEM e PSL.

Desde a confirmação da união entre as siglas, o comando do novo partido no Ceará tem sido motivo de disputa entre Capitão Wagner, que atualmente indica o controle do PSL no Estado, e o senador Chiquinho Feitosa, líder maior do DEM cearense.

No centro da disputa, está sobretudo a definição da posição da nova legenda para a eleição de 2022 no Ceará. Enquanto Chiquinho Feitosa tentava "puxar" o União Brasil para a base do PDT e do PT no Estado, Capitão Wagner tem interesse em migrar para a sigla de olho em disputar a sucessão de Camilo Santana.

Com a decisão de Luciano Bivar, a expectativa é que o União Brasil receba no Ceará parlamentares de diversas siglas ligados ao grupo de Capitão Wagner. Além de integrantes do próprio Pros, deverão migrar para a nova legenda também uma série de parlamentares eleitos pelo PSDB, como os deputados estaduais Fernanda Pessoa e Nelinho, assim como o deputado federal Danilo Forte.

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