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Camilo diz que Lúcio Gomes, alvo de operação com Cid e Ciro, segue no governo
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O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política

Carlos Mazza política

Camilo diz que Lúcio Gomes, alvo de operação com Cid e Ciro, segue no governo

"O que disse para o meu secretário é que confio nele, sei de sua integridade, sei de sua seriedade, e que ele continuará no governo", disse o governador
Camilo Santana, governador do Ceará (Foto: Bárbara Moira/ O Povo) (Foto: Barbara Moira)
Foto: Barbara Moira Camilo Santana, governador do Ceará (Foto: Bárbara Moira/ O Povo)

O governador Camilo Santana (PT) defendeu nesta quinta-feira, 16, permanência do secretário Lúcio Gomes (Infraestrutura), alvo de operação da Polícia Federal na última quarta-feira, como integrante de sua equipe de governo.

“O que disse para o meu secretário é que confio nele, sei de sua integridade, sei de sua seriedade, e que ele continuará no governo”, disse Camilo, durante evento da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza com segmentos do comércio e serviços.

O governador também reforçou “estranhar” a realização da operação. “Primeiramente, estranhamente, essa operação de ontem é de um fato que ocorreu há dez anos aqui no Ceará. Estranho, muito, foi muito estranho essa forma que ocorreu ontem”, disse.

Deflagrada na manhã de ontem, a Operação Colosseum cumpriu uma série de mandados de busca e apreensão em endereços do senador Cid Gomes (PDT), do presidenciável Ciro Gomes (PDT) e do secretário Lúcio Gomes. Os três são acusados de envolvimento em supostos pagamentos de propina envolvidos na obra de reforma da Arena Castelão.

De acordo com depoimento de delação premiada de executivos da Galvão Engenharia, o principal operador do esquema seria o próprio Lúcio Gomes, que era chamado com os codinomes "tela" ou "tela plana" durante as negociações de supostos pagamentos irregulares.

Os irmãos Cid e Ciro Gomes negam todas as acusações e dizem que são alvo de perseguição política articulada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e pela oposição no Ceará. Eles destacam ainda que a obra do Castelão foi a mais barata entre todos os estádios construídos ou reformados para a Copa de 2014 no Brasil. (colaborou Beatriz Cavalcante)

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