O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
Um grupo de 189 mulheres do Partido dos Trabalhadores (PT) no Ceará apresentou nesta terça-feira, 17, nota ao presidente local do partido contra a expulsão do vereador Ronivaldo Maia (PT) dos quadros da legenda. Preso em novembro do ano passado acusado de tentativa de feminicídio, o parlamentar é alvo de processo disciplinar na sigla.
Na nota, o grupo destaca que não "busca a impunidade", mas sim uma "apuração imparcial dos fatos nas instâncias devidas". As mulheres destacam ainda repúdio contra "qualquer espécie de julgamento antecipado, de linchamento moral e de penalização desproporcional às responsabilidades que forem justamente apuradas”.
“Nossa manifestação se baseia não apenas no repúdio ao pré-julgamento do companheiro, mas, também, em sua história de vida e de luta em defesa de causas libertárias, sempre pautada no respeito à vida, às liberdades e à dignidade da pessoa humana”, diz a nota, apresentada ao presidente do PT Ceará, Antônio Filho, na tarde desta terça-feira.
“Conhecemos a trajetória de vida e de militância político-partidária do companheiro Ronivaldo e, diante das provas e depoimentos já colhidos, em especial o da companheira envolvida no caso que declarou que ele não teve a intenção de cometer qualquer tipo de violência contra ela, que nos colocamos em defesa da verdade e da justiça”, continua.
Em março deste ano, o Diretório Estadual do PT Ceará determinou a instauração de um processo na Comissão de Ética do partido para apurar o caso envolvendo o vereador. Em novembro do ano passado, Ronivaldo foi preso em flagrante após ter acelerado um automóvel sobre uma mulher com quem mantinha um relacionamento.
Em abril deste ano, o Conselho de Ética da Câmara Municipal de Fortaleza decidiu arquivar ação da bancada do Psol que pedia a cassação do vereador por quebra de decoro parlamentar. O mandato coletivo Nossa Cara (Psol) chegou a tentar apresentar recurso ao plenário contra a decisão, mas não conseguiu as assinaturas necessárias para a medida.
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