O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
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Pré-candidato do PDT à Presidência da República, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) criticou nesta segunda-feira, 30, a venda em US$ 34 milhões anunciada pela Petrobras da refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor), localizada em Fortaleza.
Afirmando que a refinaria foi “entregue por menos da metade do preço”, o pedetista destacou que parte do financiamento para a construção do equipamento foi obtido pela Petrobras a partir de dívidas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) da empresa com o Governo do Ceará.
“Quando eu era governador, a gente estava fazendo uma recuperação do asfalto no Estado. E, em resultado, veio a ideia de fazer uma fábrica de asfalto e lubrificantes aqui, substituindo a importação. Então, peguei o ICMS que a Petrobras devia ao Ceará e emprestei para a própria Petrobras, para fazer a Lubnor”, diz Ciro.
“Então, quem financiou a Lubnor foram os cearenses, aí vem esse magote de filho de Santa Bárbara, para não dizer outra coisa, e entregaram a Lubnor por menos da metade do preço”, continua. Destacando que parte do terreno da refinaria fica em terreno cedido pela Prefeitura de Fortaleza, o pedetista cobrou vereadores a tomarem providência no caso.
“Os vereadores têm que tomar providência, porque o terreno foi cedido pela Prefeitura, pertence ao povo do Ceará. Vamos tomar de volta, obrigar eles a indenizar o povo do Ceará”, disse Ciro na manhã desta segunda-feira, 30, durante aula inaugural da Escola do Parlamento na Câmara Municipal de Fortaleza.
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