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Aliado de Lula, Eunício deu "ultimato" de até 10 de julho para apoiar Izolda
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O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política

Carlos Mazza política

Aliado de Lula, Eunício deu "ultimato" de até 10 de julho para apoiar Izolda

O emedebista diz que, após esta data, partido estará "totalmente livre" inclusive para apoiar a oposição
 Ex-senador Eunício Oliveira  (Foto: Barbara Moira/O Povo)
Foto: Barbara Moira/O Povo  Ex-senador Eunício Oliveira

Líder local do MDB e um dos principais aliados do ex-presidente Lula (PT) no Ceará, o ex-senador Eunício Oliveira (MDB) diz que o partido ainda pode apoiar o PDT no Estado. A aliança, no entanto, está condicionada à escolha de Izolda Cela como candidata do partido ao Governo, com prazo máximo para a definição de até o dia 10 de julho.

“Se a candidatura fosse da Izolda eu apoiaria (...) dentro dessa opção, eu coloquei que, se até de 10 de julho tiver definição, o partido oficializaria e eu estaria no palanque dela”, disse Eunício em entrevista ao jornalista Fábio Campos, do portal Focus. O acerto teria sido comunicado ao ex-governador Camilo Santana (PT) em uma reunião no início do ano.

O ex-senador, no entanto, frisa: “Mas, se for depois do dia 10, eu e o partido estaremos totalmente livres para qualquer outra composição”, destaca, não descartando inclusive alianças com a oposição. Eunício justifica o prazo afirmando que, na eleição de 2018, acabou sendo prejudicado por conta de acordos que teria celebrado com o PT e o PDT no Ceará, mas que não foram efetivamente cumpridos.

“Eu deixei claro para ele (Camilo Santana) que não ia para uma véspera de convenção sem definição. Em 2018 eu fiz um acordo na véspera, tomamos até um vinho para comemorar, e aí chegou no outro dia eu não estava dentro da chapa majoritária”, afirma.

Desde o ano passado, Eunício tem destacado que não apoiará o PDT caso o ex-prefeito seja confirmado como candidato do partido na eleição deste ano. Ele acusa o pedetista de ter sido um dos principais responsáveis por sua derrota nas urnas em 2018, quando disputou a reeleição pelo Senado.

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