O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
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Após reviravoltas no PSDB que tentaram puxar o partido para a neutralidade na disputa pelo Governo do Ceará, o senador Tasso Jereissati (PSDB) comandou nesta sexta-feira, 5, nova convenção para confirmar apoio da sigla à candidatura de Roberto Cláudio (PDT).
“Nós decidimos nos coligarmos com o PDT e o PSD porque eles tinham o melhor candidato para o Estado do Ceará. E falo isso não só no discurso, eu falo porque acompanhei de perto a gestão do Roberto Cláudio em Fortaleza, uma das cidades mais difíceis de se administrar, e foi uma das melhores administrações da história”, destaca Tasso.
"Por essa razão e por ver sua postura política, plenamente identificada conosco, do não ao clientelismo, que foi nossa luta em 1986, contra a política dos currais eleitorais, decidimos apoiar", diz ainda o senador. O evento contou com participação do próprio Roberto Cláudio, e também confirmou candidatura de Amarílio Macedo (PSDB) ao Senado pela chapa encabeçada pelo ex-prefeito.
O senador também comentou movimento realizado nesta quinta-feira, 4, pelo ex-senador Chiquinho Feitosa, que tentou “puxar” o partido para a neutralidade na disputa. Segundo o presidente do Cidadania em Fortaleza, Michel Lins, aliados de Chiquinho tentaram “dar um golpe” na escolha do partido, antecipando horário combinado para a convenção.
O grupo chegou a aprovar resolução adotando postura neutra na disputa, que acabou sendo revogada pela Executiva Nacional do PSDB, que exonerou Chiquinho Feitosa do comando do partido e empossou Tasso no cargo. “A gente reassume o partido e, partidariamente, a gente vai prosseguir com o partido e suas ideias”, disse Tasso.
“Eu diria até bizarro e inédito, mais do que difícil”, classificou o senador sobre o movimento de Chiquinho. “Eu não sei como eu chamo o que aconteceu. Não tem nome o que aconteceu, mas tem certas coisas na vida que a gente não pode dar importância”, diz.
Tasso também minimizou promessa do ex-senador de recorrer na Justiça contra o apoio a RC. “Não tenho medo da Justiça, ela tem que ser feita em qualquer circunstância. Não há nada a temer, quem quiser judicializar, espernear, é um direito”, diz. (com informações do repórter Filipe Pereira)
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