
O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
Ex-secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, a médica Mayra Pinheiro (PL) incluiu em santinhos de sua candidatura a deputada federal o apelido “Capitã Cloroquina”, atribuído a ela durante investigações da CPI da Covid.
No folheto, que vem sendo distribuído pela médica durante agendas de campanha, ela apresenta “22 razões para apoiar” sua candidatura. “Foi desrespeitada na CPI da Covid-19 e apelidada de Capitão Cloroquina” aparece como segundo ponto da lista.
Secretária do ministério de Jair Bolsonaro (PL) até março, Mayra Pinheiro ficou conhecida como "Capitã Cloroquina" após defender, junto com o presidente e seus apoiadores, a utilização de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19, como a hidroxicloroquina, durante a crise sanitária.
Em depoimento à CPI da Covid, ela confirmou que o Ministério da Saúde orientou médicos a adotarem o chamado "tratamento precoce". A médica também foi questionada e criticada por senadores sobre seu papel na crise de Manaus, quando um desabastecimento de oxigênio provocou um colapso da rede de saúde no município.
Mayra Pinheiro, no entanto, contesta a tese de omissão do governo no caso e também inclui a resposta à crise em seu santinho eleitoral. “Foi uma das responsáveis pelo planejamento e trabalho no combate à crise do oxigênio em Manaus”, diz o ponto número 16 do folheto.
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