O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
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Com cerca de dez dias até a posse de Elmano de Freitas (PT), membros da oposição do futuro governo já criticam o que chamam de “falta de prioridade” do governador eleito para a segurança pública. Eles destacam que, em entrevistas recentes, o petista e integrantes da equipe de transição não têm incluído a violência entre preocupações prioritárias da gestão.
Na última segunda-feira, o coordenador da transição entre os governos Izolda Cela (sem partido) e Elmano, Eudoro Santana, destacou questões como o combate à fome, programas de moradia e de geração de emprego como prioridades mais "imediatas" do próximo governo. Opositores da futura gestão, no entanto, notaram rápido a ausência da segurança entre as áreas destacadas.
“Nos preocupa muito que, em entrevistas que o governador eleito tem concedido, ele fala da preocupação, muito correta, em relação à saúde, à fome, em outras áreas como a geração de emprego, mas tem colocado a segurança em segundo plano”, afirma o deputado Capitão Wagner (UB), segundo colocado na eleição deste ano com 31,72% dos votos.
“Os últimos 16 anos foram de governos que fizeram grande marketing em cima de programas de segurança pública, como o Ronda do Quarteirão, o Raio, etc, mas que tiveram baixíssimo retorno, pouquíssimo resultado, com aumento do índice de violência e levando o nosso Estado a estar entre os mais violentos do País”, destaca.
Um dos deputados estaduais eleitos pela oposição, o hoje vereador Sargento Reginauro (UB) também tem feito crítica semelhante. Apesar de concordar com fala recente do coordenador da transição entre Izolda Cela (sem partido) e Elmano, Eudoro Santana, sobre a necessidade de um olhar mais atento para as questões como fome, emprego e moradia, o parlamentar cobra que a mesma urgência seja levada para o problema da segurança.
Até agora, não existem informações mais precisas sobre os rumos da área na gestão Elmano. A tendência, no entanto, é de que os dois principais secretários do assunto – Sandro Caron (Segurança Pública e Defesa Social) e Mauro Albuquerque (Administração Penitenciária) – sigam nas pastas.
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