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Izolda sobre MEC: "Tempo da política não pode atrapalhar tempo da transformação"
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O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política

Carlos Mazza política

Izolda sobre MEC: "Tempo da política não pode atrapalhar tempo da transformação"

Segundo a futura secretária-executiva do MEC, a "ansiedade por mostrar e ter manchetes" não pode atrapalhar planejamento da educação
FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 28-12-2022: Governadora Izolda Cela, homenageia as empresas que mais inseriram pessoas com deficiência no Palácio da Abolição. (Foto: Samuel Setubal/ Especial para O Povo) (Foto: Samuel Setubal/Especial para O Povo)
Foto: Samuel Setubal/Especial para O Povo FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 28-12-2022: Governadora Izolda Cela, homenageia as empresas que mais inseriram pessoas com deficiência no Palácio da Abolição. (Foto: Samuel Setubal/ Especial para O Povo)

A poucos dias de assumir como secretária-executiva do Ministério da Educação (MEC), a governadora Izolda Cela (sem partido) falou nesta quinta-feira, 29, sobre os desafios que ela e o futuro ministro Camilo Santana (PT) enfrentarão na pasta. Em crítica à postura do governo Jair Bolsonaro (PL) na área, ela destacou sobretudo a necessidade de planejamento para ações da educação e que a pasta volte a seguir dados e cronogramas.

“A gente não pode deixar a política e o tempo da política atrapalharem o tempo da realidade e da transformação. Senão a gente faz de conta (que governa), e vira pó. Os programas, especialmente os que envolvem transformações mais complexas, precisam de tempo de gestação e elaboração, sob pena de a gente não chegar a lugar nenhum”, disse Izolda, em entrevista às rádios O POVO/CBN e CBN Cariri.

“O tempo da política, essa ansiedade por mostrar, por ter manchetes, atrapalha”, continua. Izolda destacando ainda o perfil de Camilo para os desafios que serão enfrentados na área.

“O Camilo é agregador, de chamar as pessoas, de ouvir, então com certeza ele terá agendas importantes (...) vamos lidar com a realidade, penso que são desafios muito importantes relacionados ao equilíbrio fiscal, que vão exigir compreensão e sacrifício”, disse.

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