Em primeira votação para medir força da base aliada e da oposição ao governo Elmano de Freitas (PT) na Assembleia Legislativa, a maioria dos deputados rejeitou nesta quarta-feira, 15, requerimento da oposição que tentava adiar a votação de uma série de projetos de interesse do governo, incluindo o reajuste na alíquota geral do ICMS do Estado.

Ao todo, votaram a favor do adiamento 11 dos 46 deputados estaduais: Alcides Fernandes (PL), Carmelo Neto (PL), Dra. Silvana (PL), Emília Pessoa (PSDB), Felipe Mota (União Brasil), Marta Gonçalves (PL), Oscar Rodrigues (União Brasil), Sargento Reginauro (União Brasil) e os três pedetistas Antônio Henrique, Cláudio Pinho e Queiroz Filho.

Em forte clima de “balão de ensaio” para o resto da gestão, a votação manteve tendência de que pedetistas mais ligados ao ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) no partido deverão manter postura mais alinhada com a oposição. Os outros seis parlamentares da sigla que participaram da discussão votaram todos contra o adiamento.

Com isso, a oposição soma hoje exatamente um voto a menos que os 12 necessários para uma série de medidas de maior impacto no Legislativo, como um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Ainda que não exista articulação neste sentido em andamento hoje, o limite costuma ser um indicador do poder de influência da oposição no parlamento.