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Cassado pelo TRE-CE, Carmelo participa da posse de presidente da Corte
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O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política

Carlos Mazza política

Cassado pelo TRE-CE, Carmelo participa da posse de presidente da Corte

Deputado diz que partido recorrerá "até o fim" e se diz vítima de perseguição por partidos que querem "tomar mandatos no tapetão"
Carmelo Neto chegou a conversar com a juíza Kamile Moreira Castro, responsável pelo voto que levou à cassação da chapa do PL (Foto: Carlos Mazza/Especial para O POVO)
Foto: Carlos Mazza/Especial para O POVO Carmelo Neto chegou a conversar com a juíza Kamile Moreira Castro, responsável pelo voto que levou à cassação da chapa do PL

Apesar de integrar chapa cassada nesta semana pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) por suposta fraude na cota de gênero, o deputado estadual Carmelo Neto (PL) participou nesta sexta-feira, 2, de cerimônia de posse do desembargador Raimundo Nonato Silva Santos na presidência da Corte.

“Eu não concordo com a decisão que foi proferida pelo TRE, mas tenho que respeitar a Justiça e acreditar nela. Então é por isso que estou aqui acompanhando a posse do presidente do Tribunal, justamente porque acredito muito na Justiça”, diz o deputado, que se diz alvo de “perseguição” de partidos que “querem ganhar vagas no tapetão”.

Antes do início da cerimônia, Carmelo chegou a cumprimentar e conversar brevemente com a juíza eleitoral Kamile Moreira Castro, responsável pelo voto que determinou a cassação da chapa do PL. O encontro ocorreu durante momento de descontração e cumprimentos entre convidados e autoridades presentes. “Eu sou um amante do Direito, ela é uma juíza com muita experiência”, disse, ressaltando que o PL irá recorrer da decisão “até o fim”.

“Nós tiramos os votos para estar lá, estamos lá legitimamente, legitimados pelo voto e pela democracia, pelo processo eleitoral. Então eu estou muito tranquilo, tenho a consciência tranquila de que meu partido não cometeu irregularidade, que eu não cometi nenhuma irregularidade", afirma ainda.

"Estamos recorrendo no mandato e só sairemos caso a decisão seja negativa no Tribunal Superior Eleitoral, o que eu não acredito que irá acontecer. E mesmo que ela seja desfavorável, nós não ficaremos inelegíveis, e eu tenho certeza que a população nos julgará, nas urnas, quando for adequado”, conclui.

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