O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
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O deputado estadual Osmar Baquit (PDT) disse nesta quarta-feira, 14, não acreditar em uma solução “pacífica” para o impasse entre o senador Cid Gomes (PDT) e o deputado federal André Figueiredo (PDT) sobre a presidência do PDT no Ceará.
Atualmente, tem crescido nos bastidores da política local a pressão para que Cid assuma o comando do partido. Figueiredo, no entanto, possui mandato até o final deste ano, e não tem feito qualquer sinalização no sentido de “passar o bastão” para o senador. Na análise de Baquit, o mais provável é que a situação termine com uma “fuga” em massa do partido.
“Não acredito na unidade do PDT. Não acredito, não acho que vai estar unido coisa nenhuma. Anote: o Cid tem pretensão de ser presidente do PDT, e com certeza 80% do PDT é ligado ao Cid, mas não acredito que o André Figueiredo vá abrir mão nisso, e não vejo outro caminho para o Cid no futuro que não seja sair do PDT”, disse Baquit, em entrevista ao canal SerTão TV, de Quixeramobim.
Na análise do deputado, uma saída de Cid do PDT seria acompanhada pela “grande maioria” dos filiados do partido. Apesar da pouca esperança em acordo, Baquit destaca que Cid deverá manter candidatura para assumir o partido. “Ele quer continuar (no partido) e vai lutar para ser presidente, e nós vamos ajudá-lo”, destaca o parlamentar.
Neste sentido, Baquit avalia que a escolha de Cid como presidente do PDT Ceará é a “única possibilidade” de uma candidatura de Evandro Leitão (PDT) para prefeito de Fortaleza pela sigla. “Evandro só tem chance se o Cid for presidente, não porque o Cid vá colocar ele, mas porque só assim ele teria um processo que ele pudesse ser ou não”.
“Se for o André (o presidente), a chance dele ser candidato é zero, porque o André já tem compromisso com o Sarto, com o Roberto Cláudio, o que também é legítimo”, afirma. Defensor há vários meses da tese de Evandro candidato, Baquit aponta ainda que o deputado também poderia se filiar ao PT para disputar pelo cargo.
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