O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), disse nesta quarta-feira, 16, não ver “nada demais” na possibilidade de o atual presidente em exercício do PDT Ceará, senador Cid Gomes (PDT), conceder cartas de anuência autorizando pedetistas a sair do partido.
“Eu, a princípio, não sou a favor de perseguir ninguém. Saia quem quiser, por que quiser”, disse o prefeito, em entrevista à coluna. Ele pontua, no entanto, que qualquer saída precisaria respeitar a atual legislação. Questionado especificamente sobre a possibilidade da carta de anuência, prevista em lei, Sarto é direto: “Acho que não tem problema não”.
“Agora, existe uma legislação que tem que ser obedecida, senão viraria uma fraude. Mas, se for depender, a minha opinião é que, se há vontade de alguém de sair do partido, justifica e, se não for por burla eleitoral ou descumprimento de algum preceito do partido, aí acho que não tem nada demais pedir para sair, e você franquear a saída”, afirma.
A tese de uma eventual concessão de cartas de anuência para pedetistas atualmente descontentes com a sigla vem sendo ventilada há algum tempo, mas ganhou força nos últimos dias. Segundo deputados ouvidos pela coluna, a carta serviria de “salvo conduto” para pedetistas interessados em se aproximar com o governo Elmano de Freitas (PT).
Um dos mais cotados a receber a anuência é o presidente da Assembleia, Evandro Leitão (PDT), cotado para deixar o partido de olho na eleição de 2024. Nos bastidores, o comentário geral é de que Leitão poderá se filiar ao PT, em convite que deverá ser levado à Executiva estadual petista nas próximas semanas.
Atualmente, Evandro é o nome favorito do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), para representar o bloco governista na eleição de 2024. Neste contexto, podem servir de abrigo para o deputado tanto o PT quanto outros partidos aliados, como o PSB e o Republicanos. O “martelo final” da questão deverá sair só em março do ano que vem.
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