O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
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Após reunião de várias horas realizada nesta quinta-feira, 5, a Prefeitura de Fortaleza decidiu, em acordo com o Ministério Público do Ceará (MPCE), realizar uma nova recontagem de votos da eleição para Conselhos Tutelares de Fortaleza. A nova totalização dos votos deve ocorrer neste sábado, 7, às 9h, no Espaço do Professor.
Segundo uma fonte que acompanhou o processo, a recontagem ocorre após equipes da Prefeitura e do MPCE detectarem uma falha na apuração que descartou casas centesimais dos totais de votos dos candidatos. Ou seja, candidatos que tiveram mais de 100 votos em determinadas urnas foram registrados como tendo no máximo 99 votos na contagem final.
O erro ocorreu pois, no momento da totalização de votos, havia uma divergência entre as versões do software disponibilizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) e o utilizado pela Prefeitura – que estava desatualizado. Com isso, a resolução anterior com o resultado da eleição será revogada, com nova contagem sendo posteriormente publicada no Diário Oficial do Município.
Segundo cálculos prévios não oficiais, a questão deve procurar alteração na relação final de conselheiros eleitos, com até três candidatos que não haviam sido eleitos passando a integrar a lista final de integrantes dos conselhos. A nova recontagem será pública e deverá utilizar sistema do Ministério Público do Tocantins (MPTO), que fará a releitura total dos votos.
Questão foi decidida em reunião do MPCE com o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Fortaleza (Comdica), através da Comissão Especial do Processo de Escolha dos Conselheiros Tutelares de Fortaleza, responsável pelo processo, com participação da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci) e da Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog).
Vale destacar que a questão não tem qualquer relação com a confiabilidade de urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), tendo ocorrido por falha humana e divergência de atualizações do software. Auditoria rápida e eficaz do caso faz é reforçar a segurança do sistema.
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