O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
Ação protocolada pelo governo Elmano de Freitas (PT) contra Ciro Gomes (PDT) ocorre no momento em que crescem na Assembleia Legislativa pressões de deputados, entre base e oposição, por explicações das acusações feitas pelo ex-ministro durante convenção estadual do PSDB na segunda-feira da semana passada, 30 de outubro.
Atualmente, tramitam na Casa uma série de requerimentos cobrando Ciro sobre as acusações. Um deles, de Sargento Reginauro (União), inclusive convoca o pedetista ao plenário da Assembleia para depoimento. Nesta terça-feira, 7, Cláudio Pinho (PDT) defendeu a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso.
“Essa Casa pode muito bem requerer uma Comissão Parlamentar de inquérito para investigar e pedir provas das afirmações de Ciro. O que queremos de verdade é que a paz reine para que possamos caminhar pela construção de um estado desenvolvido e digno”, afirma Pinho, que foi rebatido por aliados do governo.
“Para ter uma CPI, precisamos de um fato determinado Se existem possíveis atos de corrupção e propina, vossa excelência sendo do partido dele, deveria citá-las na tribuna e apontar o nome de João ou José”, disse Audic Mota (MDB).
A ação diz respeito a discurso de Ciro durante convenção do PSDB Ceará no último dia 30 de outubro. “Hoje no Ceará, que era famoso pela decência com que Tasso Jereissati, com que eu procurávamos governar, não se realiza uma obra pública sequer sem pagar propina, uma obra sequer, sem pagar propina para os donos do poder que estão aí”, disse.
Líder do bloco governista na Assembleia, De Assis Diniz (PT) também tem "desafiado" o pedetista a provar acusações. “Chega um momento em que as pessoas não podem se achar acima das instituições, das pessoas, das relações. E não pode estar acima do bem e do mal apontando sempre aos outros imputações e não comprova, não tem um fato concreto, não existe uma ação”, afirma.
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