O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
Reportagem da Folha de S. Paulo publicada nesta segunda-feira, 13, revela estratégia que enxerga uma possível candidatura de Ciro Gomes (PDT) a deputado federal como forma de o PDT repor vagas que deve perder por conta do racha entre o ex-ministro e o irmão Cid Gomes (PDT) no Estado.
Na matéria, um pedetista destaca desempenho de Ciro na eleição de 2006, quando o ex-ministro foi o deputado com a maior votação proporcional do Brasil, garantindo diversas cadeiras para o partido dele à época, o PSB.
A tese seria defendida inclusive por Manoel Dias, ex-ministro do Trabalho e Emprego no governo Dilma Rousseff (PT) e figura de peso dentro do comando nacional pedetista. “Seria interessantíssimo”, avaliou Dias à Folha de S. Paulo. O ex-ministro destaca, no entanto, que a palavra final sobre a estratégia deve partir de Ciro.
A preço de hoje, quatro dos cinco deputados federais eleitos pelo PDT integram grupo aliado de Cid Gomes que pediu carta de anuência para deixar o partido – Eduardo Bismarck, Idilvan Alencar, Mauro Filho e Robério Monteiro. Aliados de André Figueiredo (PDT), no entanto, avaliam que Mauro ainda pode continuar no partido.
Apesar da repercussão da tese, Ciro tem dito que não deverá disputar nova eleição. "Eu vou continuar militando. Mas candidato, neste momento, eu não gostaria de ser mais não", disse o pedetista em maio deste ano. Tese semelhante também é repetida pelo irmão Cid Gomes.
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