O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Fortaleza aprovou nesta quarta-feira, 6, projeto de lei que concede título de cidadão fortalezense ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Com a admissão na comissão, o texto tem previsão de ser votado no plenário da Casa já nesta quinta-feira, 7.
A proposta foi aprovada de forma quase unânime pela CCJ da Casa, com apenas um voto contrário dos nove integrantes do grupo – de Dr. Vicente (PT). Matéria teve votação favorável de três pedetistas, inclusive do recém-indicado líder do governo José Sarto (PDT) na Casa, Iraguassú Filho (PDT), e de Lúcio Bruno (PDT) e Carlos Mesquita (PDT).
Procurado pela coluna, Iraguassú afirma que a votação da CCJ não avalia “o mérito da proposta em si”, mas apenas a admissibilidade legal dela. “Avaliamos só se cabe na lei, porque é direito do vereador apontar quem vai indicar para homenagens”, diz, afirmando ainda que a bancada do PDT irá se reunir para discutir orientação sobre a medida.
Em outros momentos, no entanto, propostas semelhantes direcionadas a membros da família Bolsonaro encontravam maior resistência na Câmara Municipal. Em 2019, por exemplo, bancada do PDT se absteve quando a CCJ da Casa aprovou homenagem semelhante à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).
A proposta foi apresentada por Julierme Sena (União), e teve relatório na CCJ apresentado por Jorge Pinheiro (PSDB). Na comissão, não questionaram a proposta de homenagem a Bolsonaro, além dos pedetistas e do próprio Julierme, os vereadores PP Cell (PSD), Priscila Costa (PL) e Cônsul do Povo (PSDB).
Na justificativa do projeto, Julierme Sena destaca Bolsonaro como "grande e exemplar" militar do Exército Brasileiro, além de ações desenvolvidas durante a gestão do ex-presidente. "Compromisso com os recursos do contribuinte sem jamais pensar em politicagem ou revanchismo", diz.
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