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"Maioria não pode ser tratorada pela minoria", diz Landim sobre liderança do PDT
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O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política

Carlos Mazza política

"Maioria não pode ser tratorada pela minoria", diz Landim sobre liderança do PDT

De saída do PDT, deputado sinalizou que grupo de parlamentares ligados a Cid Gomes não deverá abrir mão da liderança do PDT na Assembleia Legislativa
FORTALEZA, CE, BRASIL, 03.12.2020: Primeira sessão presencial na Assembleia Legislativa do Ceará após as Eleições para Prefeito. Em destque: Dep. Guilherme Landim (Foto: Thais Mesquita/OPOVO) (Foto: Thais Mesquita)
Foto: Thais Mesquita FORTALEZA, CE, BRASIL, 03.12.2020: Primeira sessão presencial na Assembleia Legislativa do Ceará após as Eleições para Prefeito. Em destque: Dep. Guilherme Landim (Foto: Thais Mesquita/OPOVO)

Líder do PDT na Assembleia Legislativa, o deputado Guilherme Landim (PDT) sinalizou nesta sexta-feira, 2, que o bloco de nove deputados estaduais atualmente de saída do partido não deverá abrir mão da liderança da sigla na Casa.

Em entrevista ao O POVO em janeiro, o presidente da Comissão Provisória do PDT Ceará, ex-senador Flávio Torres, disse que irá pedir ao presidente da Assembleia, Evandro Leitão (PT), que a liderança do PDT seja transferida para um dos três deputados pedetistas que não têm planos de deixar a sigla – Antônio Henrique, Cláudio Pinho e Queiroz Filho.

Guilherme Landim, no entanto, não se mostrou simpático à ideia. “Nosso interesse é de que a maioria seja resguardada. Nós temos nove deputados, éramos dez, mas tivemos a saída do presidente Evandro (Leitão, que se filiou ao PT). Estamos alinhados há muito tempo, lutamos juntos pela unidade do partido, que infelizmente não aconteceu”, diz.

“E, em contrapartida, nós temos três que pensam diferente. E nós vamos defender e lutar para que a maioria não seja tratorada pela minoria”, afirma. Neste sentido, ele diz nunca ter perseguido ou negado qualquer prerrogativa do partido aos três pedetistas que hoje não integram a base do governo Elmano de Freitas (PT).

“Todos eles têm espaço em comissões, nunca negamos nada (...) negar espaço, orientação de como votar, nada disso nunca aconteceu”, afirma. A tese vai contra o que defende Flávio Torres. “A discussão não é de aritmética, mas sim de Ética. Esses deputados estão de saída do partido, a liderança deve ficar com aqueles que vão ficar”, afirma.

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