O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
Antes mesmo do início “para valer” do período eleitoral de 2024, já começam a surgir os reflexos da nova divisão entre candidaturas da centro-direita e direita em Fortaleza. Desde o final do ano passado, tem crescido articulações dentro do PL do Ceará em busca de “puxar” o vereador Julierme Sena (União) para os quadros do partido na Capital.
O vereador, no entanto, é historicamente ligado à base do secretário da Saúde de Maracanaú, Capitão Wagner (União). Uma filiação dele ao PL, portanto, acabaria esvaziando a própria pré-candidatura de Wagner a prefeito de Fortaleza.
Quem confirma o “assédio” é o próprio Julierme, que admite ter recebido convites tanto do PL quanto do pré-candidato do partido à Prefeitura de Fortaleza, deputado André Fernandes (PL). A investida teria contado até com iniciativas vindas do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Apesar da proximidade entre Julierme e Wagner, um parlamentar do PL cearense destaca que, nos últimos anos, o vereador tem ficado “muito mais próximo do bolsonarismo”. No ano passado, o parlamentar do União Brasil chegou inclusive a apresentar projeto concedendo título de cidadania fortalezense a Jair Bolsonaro na Câmara Municipal.
“O Julierme está doido para apoiar o Bolsonaro, já defende ele na Câmara todos os dias. Já o Wagner não defende o bolsonarismo”, diz o parlamentar. Apesar de confirmar o “assédio”, Julierme Sena afirma que ainda não possui definição a respeito de seu futuro partidário. Ele diz ainda que deverá conversar com Wagner antes de tomar qualquer decisão.
Política é imprevisível, mas um texto sobre política que conta o que você precisa saber, não. Então, Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.