O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
Pré-candidato do União Brasil à Prefeitura de Fortaleza, o secretário da Saúde de Maracanaú, Capitão Wagner, avaliou nesta segunda-feira, 5, que principais lideranças políticas do Estado trabalham hoje para que o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão (PT), seja o candidato do PT à Prefeitura de Fortaleza.
“Eu acho que os gestos falam mais do que qualquer palavra. Muito embora a Luizianne esteja muito ativa, muito embora a Larissa, o Guilherme.. O Artur acho que está mais acanhado né, Artur Bruno, que é um dos pré-candidatos. Está muito claro que o status quo, o establishment, está trabalhando para que seja o Evandro o candidato do PT”, disse.
A declaração ocorreu durante entrevista de Wagner ao Jogo Político, podcast do O POVO. Na conversa, o pré-candidato destacou que Evandro deve ter, no entanto, dificuldade para se viabilizar como candidato por conta de seu pouco tempo de filiação ao PT.
“Há uma dificuldade porque a militância não quer aceitar, é aquela história que a gente escuta muito, o cearense sempre brinca: mal entrou no ônibus e já quer sentar na janela? Mas eu acredito que o cenário que se desenha é para que isso aconteça”, continua Wagner.
O secretário destaca também recente movimento no cenário político do Ceará com a filiação de Cid Gomes e aliados ao PSB. “A gente tem uma novidade no tabuleiro, que é a filiação da Izolda no PSB. Eu acho que a estratégia do Cid é assim: a Izolda atende a mim e atende ao Camilo, como é que o Camilo ia dizer não para a Izolda?”, diz.
“Mas o PT, por outro lado, também não ia aceitar um candidato de outro partido. Então, o cenário está muito embaralhado, acho que isso só vai se definir após a janela partidária”, destaca o parlamentar, se referindo ao período onde a Justiça Eleitoral autoriza a livre troca de agremiações entre vereadores e prefeitos de olho na disputa de 2024.
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