
Carlos Viana é jornalista da área de Opinião do O POVO. Atua também na rádio O POVO/CBN com uma coluna semanal na área de inclusão
Carlos Viana é jornalista da área de Opinião do O POVO. Atua também na rádio O POVO/CBN com uma coluna semanal na área de inclusão
O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), sancionou projeto de lei que proibe a utilização, na capital cearense, de fogos de artifício com barulho. O projeto de lei é de autoria da vereadora Larissa Gaspar (PT).
A medida já foi adotada em outras cidades como São Paulo, e visa não perturbar crianças, idosos, animais e pessoas com deficiência, sobretudo autistas, os mais impactados.
Nas redes sociais, além dos elogios, muitas pessoas criticaram a sanção do projeto, achando ser "besteira" esse tipo de iniciativa.
Mas posso garantir que não é "besteira," mas sim algo extremamente necessário.
Ao longo da vida participei de inúmeros eventos sobre acessibilidade e, em vários deles, o impacto do barulho dos fogos foi abordado.
Os relatos são dolorosos de se ouvir. Em casos mais extremos, pessoas autistas chegaram até a urinar na roupa, tamanho o medo causado pelo barulho.
Em muitos casos é necessário que a pessoa tome algum medicamento para ficar mais calmo e aguentar o barulho dos fogos.
Agora, que o projeto virou lei, espero que a prefeitura invista em campanhas para conscientizar às pessoas da proibição dos fogos e, sobretudo, do impacto negativo que ele causa.
Anseio também que haja uma fiscalização rígida para garantir seu cumprimento, fazendo com que a lei saia do papel e seja cumprida, trazendo os benefícios que propõe.
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