
Carlos Viana é jornalista da área de Opinião do O POVO. Atua também na rádio O POVO/CBN com uma coluna semanal na área de inclusão
Carlos Viana é jornalista da área de Opinião do O POVO. Atua também na rádio O POVO/CBN com uma coluna semanal na área de inclusão
Durante os governos do PT, as pessoas com deficiência tiveram muita visibilidade.
Foi nesse período que obetivemos inúmeras conquistas, dentre elas o acesso à universidade.
Antes do PT, uma pessoa com deficiência que quisesse ingressar no ensino superior o fazia por pura teimosia e desejo, porque a acessibilidade era inexistente.
Nos governos Lula, as universidades e institutos federais começaram a se equipar para nos receber, seja com a compra de impressoras que imprimam em Braille, ou na contratação de intérprete de Libras.
A Secretaria de Acessibilidade da UFC, por exemplo, foi criada durante o governo Lula.
Foi também no governo do PT que a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), foi sancionada. Essa lei é um marco jurídico para as pessoas com deficiência.
Com todo esse destaque conquistado nos governos do PT, era de se esperar que agora que o partido está de volta ao poder, as pessoas com deficiência voltassem a ser vistas como seres humanos.
E foi o que aconteceu.
Já na posse de Lula, a inclusão se fez presente. Um local para 200 pessoas com deficiência foi preparado.
Porém, o mais importante foi na hora do presidente receber a faixa.
Sem dúvida um dos momentos mais marcantes da cerimônia, a entrega da faixa contou com diversos representantes da diversidade que é marca registrada de nosso País. E os mais de 45 milhões de brasileiros que têm algum tipo de deficiência estavam representados na figura de Ivan Baron, influenciador que há anos luta contra o capacitismo, tão reforçado durante o governo que chegou ao fim.
Ainda no dia 1º de jasneiro, em sua primeira ação como presidente da República, Lula revogou, entre outros absurdos, um famigerado decreto assinado por Bolsonaro em 2020, que criava salas especiais para alunos com deficiência, o que, na prática, iria culminar na segregação dessas pessoas.
Confesso que essas duas ações no primeiro dia do novo governo de Lula me deixaram muito feliz.
Agora as pessoas com deficiência, segmento que pertenço, voltam a ser tratados como pessoas, e não como algo a ser expurgado da sociedade.
As pessoas com deficiência, tão esquecidas pela sociedade, agora ganharam protagonismo.
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