
O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira, 10, a concessão de título de cidadania cearense para a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
A proposta, que causou polêmica e chegou a ter tramitação atrasada diversas vezes por falta de apoios na Casa, parece finalmente ter “deslanchado” e deve ir ao plenário nos próximos dias. A proposta é da deputada Dra. Silvana (PR).
Em junho deste ano, sete entidades da sociedade civil assinaram uma nota contrária à concessão da homenagem. O documento, assinado entre outros por setoriais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), protesta que a ministra "tem se destacado por suas posições preconceituosas em relação ao empoderamento das mulheres".
Uma das últimas indicações para o ministério de Jair Bolsonaro (PSL), Damares Alves manteve espaço cativo no noticiário nacional com diversas declarações polêmicas. Em março, por exemplo, a ministra defendeu que, "na sua concepção cristã", mulheres devem ser submissas aos homens no matrimônio.
Autora do pedido de título de cidadania, Silvana diz que a homenagem ocorre devido "ao trabalho que (a ministra) desenvolveu em favor da sociedade" e por "colaborar com o desenvolvimento de comunidades locais" com "firmeza nos princípios fundados na ética cristã".
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