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Grupos farão protesto pela prisão em 2ª instância neste sábado em Fortaleza
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O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política

Carlos Mazza política

Grupos farão protesto pela prisão em 2ª instância neste sábado em Fortaleza

Manifestantes irão cobrar que o Congresso aprove uma PEC permitindo a execução provisória de pena logo após condenação em 2ª instância
Tipo Notícia

Diversos grupos agendaram para este sábado, 9, uma série de protestos contra decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) proibindo a prisão após condenação em segunda instância. Em Fortaleza, a manifestação está marcada para as 16h, na Praça Portugal, na Aldeota.

O mote é "prisão em segunda instância, já", com cobrança para que o Congresso vote uma mudança na legislação permitindo a execução provisória de pena logo após a condenação em 2ª instância. Um dos grupos que participam dos atos no Ceará, o Bandeiras Políticas convocou concentração para as 14h na Praça da Imprensa. De lá, os manifestantes devem seguir em direção da Praça Portugal.

“É muito importante que a população entenda que a luta por um Brasil sem impunidade passa por um protagonismo do povo brasileiro, do eleitor. Os votos dos ministros do Supremo deixaram claro, em muitos deles, que o Legislativo pode sim modificar a legislação e prever expressamente a prisão após decisão em 2ª instância”, afirma o procurador do Estado Fredy Menezes, que participa do ato.

“A gente tem que mostrar para o Legislativo que não vamos aceitar um retrocesso no combate à corrupção (...) a gente viu que quando o Congresso quis, quando era do interesse deles, como no caso das emendas impositivas, eles conseguiram em uma semana votar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição). Então vamos ir com força, para fazer que isso seja votado rápido”, diz.

Na manhã desta sexta-feira, 8, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolou pedido de liberdade do petista na Justiça Federal em Curitiba. Os defensores alegam que a decisão do STF considerando inválida a execução provisória da pena em segunda instância já é de conhecimento público e deve ser aplicada no caso.

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