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Em videoaula no Youtube, Capitão Wagner diz que greve de militar é transgressão grave
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O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política

Carlos Mazza política

Em videoaula no Youtube, Capitão Wagner diz que greve de militar é transgressão grave

Em aula de legislação de fevereiro de 2019, Wagner destaca que movimentos atentam "contra os poderes constituídos, instituições ou o Estado"
Tipo Notícia
Capitão Wagner destaca greves  como exemplo de transgressão grave em videoaula sobre legislação da PM-CE (Foto: Reprodução/Canal do Capitão Wagner)
Foto: Reprodução/Canal do Capitão Wagner Capitão Wagner destaca greves como exemplo de transgressão grave em videoaula sobre legislação da PM-CE

Uma das lideranças da categoria de policiais militares do Ceará, o deputado federal Capitão Wagner (Pros) também atua como professor de cursinhos preparatórios para o ingresso na carreira policial. Em uma videoaula publicada no próprio canal do parlamentar em fevereiro de 2019, Wagner destaca a realização de greves por militares como exemplo de “transgressão disciplinar grave”.

Momento aparece aos 7:55 do vídeo:

No vídeo, o deputado destaca que a realização de movimentos do tipo representam atentado “contra os poderes constituídos, contra as instituições ou contra o Estado”. A fala acontece durante videoaula sobre a legislação para concurso da Polícia Militar do Ceará.

"O militar que atentar contra os poderes constituídos, contra as instituições ou contra o Estado, vai estar cometendo uma transgressão grave. Dê um exemplo, professor: o militar que participa de um movimento grevista. Esse militar atentou contra a instituição, contra o Estado, contra os poderes instituídos, e então ele vai estar classificado como uma transgressão grave, porque isso está previsto no inciso I, parágrafo 2º, do artigo 12”, diz.

Deputado defende pacificação do conflito

Em entrevista nesta sexta-feira, 21, Wagner disse acreditar que o primeiro passo para resolução do conflito entre governo e policiais é “apaziguar os ânimos” e que não há como seguir se ambos os lados continuarem com “atitudes radicais”.

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