O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) fez pesadas críticas a Jair Bolsonaro e seus ministros em transmissão ao vivo realizada nesta quarta-feira, 26, pelas redes sociais. Dizendo que o País vive “momento grave”, Ciro atacou mensagem divulgada pelo presidente convocando populares para uma manifestação no próximo dia 15 de março.
Chamando Bolsonaro por adjetivos como “corrupto”, vagabundo”, “pilantra” e “traidor da farda de Caxias”, Ciro disse ainda que o presidente tinha um “esquema conhecido” de corrupção durante período em que foram colegas na Câmara dos Deputados.
“Todo mundo sabia, está nos arquivos do Congresso, para quem quiser pesquisar. Meu gabinete ficava a poucos metros do dele, e o Bolsonaro tinha seis funcionários fantasmas, que só assinavam recibo e ele botava o dinheiro no bolso. Um deles era uma mulher muito famosa, porque era muito bonita, era personal trainer de gente famosa no Rio de Janeiro”.
O ex-ministro defendeu ainda que o Legislativo e o Judiciário, “mesmo cheios de defeitos”, saiam em defesa das instituições democráticas, e atacou os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Onyx Lorenzoni (Cidadania), por críticas aos dois Poderes. “Heleno está senil, além de desonesto e picareta (...) junto com esse vagabundo Onyx Lorenzetti aí, esse pilantra, que conheço de longa data”, disse.
O ex-ministro também falou sobre a atual crise da segurança pública do Ceará, destacando importância de que o Estado não “passe a mão na cabeça” de amotinados e mantenha firmeza na condução do caso. “Aviso a todos vocês, se não resolvermos essa parada, vocês vão assistir em 12 estados, só para começar, a mesma baderna”, afirma.
“Não sou contra reivindicação de melhoria salarial, jamais serei. Mas é razoável que um estado pobre como o Ceará seja obrigado a pagar mais de R$ 4,5 mil para um jovem de 20 anos começando carreira, enquanto São Paulo paga R$ 3 mil? É razoável que ele infernize o estado e promova 170 homicídios?", disse.
Ciro desafiou ainda internautas a “encontrar algum governador que tenha feito mais pela Polícia Militar” que Cid Gomes (PDT) e Camilo Santana (PT). “Não podemos deixar que a instituição Polícia Militar seja transformada em partido político”, diz.
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