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Mandetta critica quarentenas e defende reabertura de igrejas: "Mas não se aglomerem"
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O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política

Carlos Mazza política

Mandetta critica quarentenas e defende reabertura de igrejas: "Mas não se aglomerem"

"Tivemos efeito cascata em todo o território nacional, como se estivéssemos todos em franca epidemia. Isso causa transtornos para o próprio sistema de saúde", disse o ministro em coletiva nesta terça-feira
Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde (Foto: Marcos Corrêa/PR)
Foto: Marcos Corrêa/PR Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde

O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, defendeu nesta terça-feira, 25, que igrejas fechadas como medida de quarentena voltem a ser abertas, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus no Brasil.

“Que fiquem abertas, mas não se aglomerem”, foi o apelo do ministro, feito durante coletiva de imprensa do Ministério da Saúde para atualizar dados sobre a doença no País.

Durante a fala, o ministro fez vários acenos positivos ao presidente Jair Bolsonaro, que defendeu em pronunciamento da noite desta segunda-feira que medidas de isolamento determinadas por governadores fossem revistas em prol da economia.

“Tivemos efeito cascata em todo o território nacional, como se estivéssemos todos em franca epidemia. Isso causa transtornos para o próprio sistema de saúde. Quarentena sem prazo determinado para terminar vira uma parede nas necessidades das pessoas", disse.

Apesar das críticas, não ficou claro no posicionamento do ministro, no entanto, se o Ministério da Saúde irá atuar para derrubar medidas de isolamento tomadas nos Estados. "A gente tem que melhorar esse negócio de quarentena, não ficou bom. Foi precipitado, foi cedo, não foi bom", conclui.

Logo depois, técnicos do Ministério foram questionados se a pasta pretende adotar o chamado "isolamento vertical", priorizando a proteção apenas de pessoas do grupo de risco. Em resposta, o MS afirma que é uma medida que ainda "será estudada".

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