Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO
Perder uma oportunidade de emprego por ser negro, obeso, pela orientação sexual diferente do entrevistador, por morar na favela, por ter cabelo colorido, tatuagens ou mesmo, por ser mulher ou ser mãe. Com certeza você passou ou conhece alguém do seu ciclo social que mesmo tendo qualificação e formação para ocupar um cargo não o teve por um motivo: preconceito.
Para minimizar este cenário que envolve tanto governança como o social das empresas, duas das siglas do ASG, um novo projeto, o IO Diversidade, é lançado e dá força ao mercado de trabalho mais inclusivo, diverso e produtivo.
Para Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, as empresas que trabalham com a questão da diversidade são mais criativas, produtivas onde todos ganham.
"Essa é a questão moral. Mas se não for por isso, se não for pelo senso de justiça, se não for por um valor corporativo da empresa que seja pela necessidade ou pelo medo do risco. As empresas que não trabalham a adversidade correm um sério risco de serem cobradas por isso", defende.
PARCERIA DE MILHÕES
Além do instituto, a Central Única das Favelas (Cufa), a Favela Holding, e o Instituto Luiz Gama fazem parte desta iniciativa. A IO Diversidade é um ecossistema focado em soluções para que empresas implantem uma cultura de diversidade, equidade e inclusão.
MAPEAMENTO
A pesquisa A falta de inclusão e os riscos para organizações, realizada pelo Instituto Locomotiva a pedido da IO, revela que:
- 74% dos entrevistados acreditam que seja papel de marcas e empresas apoiar a diversidade;
- 66% conhecem alguém que já sofreu preconceito, discriminação, humilhação ou deboche no ambiente de trabalho;
- 85% de respondentes do público LGBTQIA+; 83% dos jovens entre 18 e 29 anos; 79% dos trabalhadores CLT; 66% com 60 anos ou mais; 68% dos evangélicos; 54% dos protestantes acreditam que seja papel das marcas e enpresas apoiarem a diversidade;
68% dos entrevistados pretos; 65% dos jovens, entre 18 a 29 anos; 59% da classe C; 59% LGBTQIA+ acreditam que as marcas devem continuar se posicionando sobre diversidade.
A HORA É AGORA
O presidente nacional da Cufa, Preto Zezé, diz que a agenda pública de inclusão agora transborda para dentro das empresas. "A IO nasce para qualificar essa agenda, ampliar seu alcance e garantir sustentabilidade na sua implementação", comemorou.
PAUTAS
Entre as necessidades levantadas estão respeito às mulheres contra o machismo; defesa da igualdade racial e a luta contra o racismo; direito das pessoas com deficiência; apoio para inclusão de pessoas mais velhas no trabalho; respeito às pessoas LGBTQIAP+.
PLURALIDADE
É muito importante que as pessoas se conscientizem que quanto mais plural o mercado, melhor para a sociedade. "Vamos juntos colocar maia pretos, favelados, mulheres e LGBTs nos espaços de poder", propõe Anna Karla Pereira, coordenadora da Frente Nacional Antirracista.
EVENTO GRATUITO
De 1 a 18 de agosto serão realizados diversos webinários gratuitos e abertos ao público que vão abordar e fazer uma análise dos dados da pesquisa.
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