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A importância da democracia nas questões sociais e ambientais
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Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO

A importância da democracia nas questões sociais e ambientais

Tipo Notícia
Rodrigo Santini é diretor executivo do Sistema B (Foto: Divulgação/ Sistema B)
Foto: Divulgação/ Sistema B Rodrigo Santini é diretor executivo do Sistema B

As pautas ASG estão ganhando destaque nos últimos anos para as empresas e para sociedade. Olhar para o ambiental, social e governança se mostra cada vez mais urgente e necessário. Mas vale ressaltar que essas pautas só avançam em um cenário em que a democracia é uma garantia. Nesse ambiente de evolução e inovação não cabem retrocessos ou negociações, principalmente diante do aumento de tensões políticas e queda da força desse modelo de governo no mundo. Hoje, apenas 6,4% da população mundial vive uma democracia absoluta enquanto, no outro extremo, mais de 37% das pessoas vivem em regimes autoritários, como revela o índice Economist Intelligence Unit´s Democracy 2021.

Rodrigo Santini, diretor executivo do Sistema B Brasil, diz que “a sustentabilidade depende da escuta de perspectivas diversas, e para isso as estratégias ESG (ASG) precisam andar lado a lado com a democracia. A participação ativa da sociedade civil em defesa de causas de interesse coletivo, ambiental ou social, é o que direciona movimentos empresariais como o do Sistema B.” Ele explica, ainda, que o Movimento B defende uma nova economia, em que não cabem empresas alheias ao bem-estar coletivo. “Todas as pessoas precisam ter vozes ativas na construção de um novo modelo econômico, e é isso que a democracia pressupõe”, afirma.

Desconhecimento

O Google, em parceria com a MindMiners e com o Sistema B, criou o programa Impact! ESG, plataforma de dados para ajudar as empresas a avaliar a geração de impacto positivo na sociedade e a reputação da marca em relação à agenda ESG.

Para dar início ao projeto promoveu pesquisa, com 3 mil brasileiros de todas as regiões do Brasil e de todas as classes sociais, para avaliar 274 marcas com atuação no País, a partir de 35 atributos ESG.

Segundo o estudo, apenas um em cada cinco brasileiros declararam já ter ouvido falar no tema e quase metade não consegue associar ESG a nenhuma marca no Brasil. Ao mesmo tempo, quatro em cada cinco brasileiros declaram como importante a atuação delas em ações relacionadas a meio ambiente, panorama social e governança.

Em relação aos hábitos das pessoas quando o assunto é ESG: 72% faz separação do lixo eletrônico e de materiais perigosos; 69% faz separação de lixo reciclável e orgânico; 72% utilizam meios de transporte coletivos ou alternativos ao carro/moto movido à gasolina;42% participam ou apoiam ONGs/projetos pelos direitos de populações sub-representadas.


Líder em boas práticas

A CVA Soutions e o Grupo BXG realizaram estudo com 3 mil pessoas sobre o envolvimento dos consumidores de higiene e beleza, serviços financeiros e bebidas com o ESG. Entres as marcas que aparecem no topo estão Natura, Itaú e Coca Cola. Para a organização da pesquisa, o consumidor vai elevar o crescimentos das boas práticas das empresas no Brasil.



Luxo sustentável

A marca Ferragamo remodelou o clássico tênis de corrida e lançou coleção que mistura materiais responsáveis e alta tecnologia. A parte superior é em Econyl, uma fibra 100% regenerada a partir de redes de pesca e outros resíduos de náilon. Já a camurça vem de sobras de um processo de produção com emissões de carbono reduzidas e o forro traz couro com curtimento sem cromo, ou seja, sem risco ambiental. E a linha utilizada na costura é de poliéster reciclado pós-consumo que está também na composição do feltro. No site da marca uma parte é toda dedicada aos pensamentos sustentáveis.

 

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