Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO
O ano passou rápido e chegamos a última coluna ESG com o sentimento de gratidão. Plantamos muitas sementes trazendo assuntos de impacto local, nacional e mundial sobre questões ambientais, sociais e de governança para reverberar as boas práticas que estão sendo feitas para melhorar o mundo. Sabemos que isso não é só dever de entidades públicas ou privadas, mas de todos os seres humanos. Por aqui, vimos a criação do Programa e Núcleo de ESG da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), assim como o selo da entidade; acompanhamos as ações de impacto social da Somos UM e os avanços da Coalização pelo Impacto Fortaleza; as atividades da Central Única das Favelas (Cufa) com o social e muitas outras atitudes de startup, pequenas, médias e grandes empresas. Agora vamos olhar para o futuro. Até 2023!
Confira as perspectivas para o próximo ano:
O setor industrial já sente a demanda do mercado que cobra uma postura mais comprometida e responsável com agendas sociais, ambientais e de governança. As companhias precisam apresentar suas práticas por meio de indicadores que transcrevam sua real participação em temas que vão além das questões ambientais, como diversidade e inclusão, investimentos em projetos sociais, políticas de transparência nos processos de gestão dos negócios, apresentando de forma límpida e credível o que realmente está sendo implementado.
Alcileia Farias, coordenadora do Núcleo ESG da Fiec
Faremos a implementação do plano de ação da Colisão pelo Impacto em Fortaleza nas dimensões da iniciativa privada, com os investidores, o Sebrae e o poder público. Também temos expectativas com o braço de desenvolvimento dos empreendedores e negócios de impacto, apresentaremos a Trilha Florescer para empresas que desejam contratar serviços de desenvolvimento de mulheres empreendedoras na periferia, comunidades dos seus entornos ou mesmo mulheres na cadeia produtiva, entre outras ações.
Bia Fiuza, diretora da Somos Um
Minha expectativa é que a sociedade vai estar mais organizada, mobilizada e consciente de que as empresas através da adoção do ESG vão estar mais ligadas de que o consumidor não quer só o produto, o serviço e a marca, ele quer uma atitude, saber a cadeia de produção e em qual rede as empresas estão envolvidas. A Cufa estará mobilizando ainda mais a sociedade em torno das favela, por meio da linguagem do negócio, do esporte e da educação, porque acreditamos que o momento é da sociedade se engajar e se organizar, incluir gente nova que está fazendo muita coisa e transformar essas experiências em políticas públicas.
Preto Zezé, presidente Nacional da Cufa
As expectativas para 2023 são aquelas fruto das práticas coletivas para definir as ações necessárias, em parte apontadas pela equipe da transição, orientadas a reverter a degradação dos sistemas ambientais e da vida de todas as espécies: desmatamento zero, soberania popular na mineração e transição energética, água e ecologia de saberes para reflorestar e produzir alimentos. E ampliar o financiamento da pesquisa científica e combater o negacionismo.
Jeovah Meireles, Professor Dr. do Departamento de Geografia da UFC e pesquisador do CNPq
Uma empresa que não investe em um bom sistema de governança está fadada a não sobreviver. Há quem diga que a governança engessa a gestão empresarial. A governança não burocratiza, ela simplesmente orienta melhor a estratégia empresarial de forma a gerar valor. Para além das vantagens administrativas, no contexto atual a governança transmite para a sociedade, para o mercado e para todos os stakeholders uma ideia de confiabilidade e segurança.
Águeda Muniz, sócia-diretora da Caminha Muniz Consultoria e Inteligência Corporativa
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