Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da editoria de Economia e foi editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO. Atualmente cursa dois MBA em ESG - Trevisan e Faculdade CDL
O Partido Verde acionou o Supremo Tribunal Federal para contestar a derrubada dos vetos presidenciais ao PL da Devastação, alegando que a medida enfraquece a proteção ambiental, fragiliza a governança socioambiental e afronta princípios constitucionais ao flexibilizar o licenciamento no país
Foto: CARL DE SOUZA / AFP
Nesta foto de arquivo tirada em 15 de agosto de 2020, a fumaça sobe de um incêndio aceso ilegalmente na reserva da floresta amazônica, ao sul de Novo Progresso, no estado do Pará, Brasil. O desmatamento na Amazônia brasileira caiu 61% em janeiro de 2023, primeiro mês do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em relação ao mesmo período de 2022, segundo relatório oficial divulgado em 10 de fevereiro de 2023
Em meados da última semana, o Partido Verde (PV) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), contra a derrubada dos vetos do presidente Lula (PT) ao chamado PL da Devastação. Para a legenda, a retomada dos trechos vetados consolida um modelo de licenciamento ambiental incompatível com o Estado de Direito Ambiental previsto na Constituição.
O PV sustenta que a medida fragiliza a proteção ao meio ambiente e reproduz, em escala nacional, a lógica de flexibilização já rejeitada pelo STF em legislações estaduais. A ação aponta ameaças a biomas sensíveis, como a Mata Atlântica, e critica a exclusão da análise de impactos sobre Povos Indígenas e Comunidades Quilombolas.
Também é questionado o esvaziamento do papel de órgãos federais como ICMBio, Funai e Iphan, além da redução da responsabilidade socioambiental de instituições financeiras e da possibilidade de licenciamento sem outorga de uso da água. Segundo o partido, a manutenção da lei enfraquece a governança ambiental e amplia riscos socioambientais. Vamos aguardar.
As unidades do Colégio Santo Agostinho e das Escolas Sociais Agostinianas alcançaram o Selo ODS Educação 2025, passando a compor o grupo restrito de 129 instituições de ensino no Brasil reconhecidas pela atuação consistente em favor dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
A distinção abrange todas as unidades do colégio em Minas Gerais e as escolas sociais localizadas em MG, São Paulo, Fortaleza e Rio de Janeiro. Outorgado pelo Instituto Selo Social, o Selo ODS Educação destaca iniciativas alinhadas à Agenda 2030, com ênfase no ODS 4 Educação de Qualidade.
A solenidade de certificação das instituições contempladas está prevista para o próximo ano.
Inovação e sustentabilidade
O Instituto Tecnológico Vale – Desenvolvimento Sustentável abriu inscrições para novos bolsistas de todo o Brasil. São 194 vagas disponíveis para Mestrado, Doutorado, Pós-Doutorado e Treinamento Técnico. A atuação pode ser presencial na sede do ITV DS. em Belém, híbrida ou remota conforme a necessidade das linhas de pesquisa.
As inscrições devem ser pelo portal da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) até o dia 5 de janeiro. As bolsas são destinadas à participação em projetos de pesquisa que integram agenda científica voltada à inovação e sustentabilidade.
Eletrônicos
O Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) firmou parceria com o Instituto Robótica Sustentável, que cria artigos de robótica usando materiais que iriam para o lixo. Ele passa a receber resíduos de todas as unidades do Instituto que faz gestão e são provenientes de pilhas, baterias, luminárias de emergência, entre outros que são considerados eletroeletrônicos. “Vamos reciclar os resíduos, tornar um bem que seria inutilizado e enviados para o aterro e dar um novo ciclo de vida para esses produtos” afirma Jeftha Amanda, engenheira Ambiental do ISGH.
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