Chico Araujo é cearense, licenciado em Letras, professor de Língua Portuguesa e de Literatura brasileira. É autor dos livros
Chico Araujo é cearense, licenciado em Letras, professor de Língua Portuguesa e de Literatura brasileira. É autor dos livros
21 de maio de 2022, na casa das 9 horas no InsTI. Manhã de sábado com um misto de chuva e sol, talvez o dia “arriado” para o “casamento da raposa”.
Apesar dessa “coisação” meteorológica, ninguém presente esteve “carrancudo” nem promoveu “desmantêlo”. No Dia da Língua Nacional e Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, a “ruma” de gente que foi à sede do Instituto Tonny Ítalo (InsTI), em Itaitinga – CE, “arrochou” a causa da cultura e foi prestigiar o “caba bom” e “estribado” Tarcísio Matos.
Esse cidadão “invocado”, “estufou” o peito e durante 45 anos, com muito “jeito”, pesquisou como é que fala o cearense. “De venta acesa”, foi ouvindo e registrando os dizeres nossos e, “de vera”, no passar do tempo, não “de supetão”, foi escrevendo a "Grande enciclopédia infantojuvenil da fala cearense: o cearensês ao alcance do mundo – palavras e expressões".
Longe de qualquer “voação”, o humorista, jornalista, escritor, compositor, cantor, produtor, assessor de imprensa, entusiasta da cultura popular – Eita! “Caba da peste”, “disinrolado”! – “deu o devido grau” sobre o poder de nosso modo de falar e, “verminoso” para sabê-lo mais e mais, foi, com o passar do tempo, documentando palavras e expressões e determinando os significados delas de acordo com seus contextos de uso. “Marrapaz!” Pense aí nele “dando um gás” danado nos estudos!
No 21, sem “levar a pagode” o “magote de gente” que foi ao InsTI, Tarcísio Matos foi dizendo, também sem “pabulagem”, como tinha feito sua obra e qual a importância dela como registro e documentação desse aspecto da cultura cearense. Tirando da “cachola” seu discurso “pai d’égua”, “digavarim”, para não ser “distabacado”, foi dizendo da beleza de sua criação com as ilustrações feitas por crianças e adolescentes de escolas dos municípios de Itaitinga e Fortaleza, ilustrações essas feitas a partir do entendimento dos estudantes sobre palavras e expressões existentes na Enciclopédia.
Em outros termos, Tarcísio não foi “fominha” em seu projeto de “botá” no mundo sua enciclopédia, a qual, segundo ele mesmo, vai contribuir para a substituição do mandarim e do inglês como línguas de importância em favor do cearensês; ou seja, “enxerido”, o cearensês vai “entupetar” o mundo com seu falar original. Que todos fiquem com os olhos “esbugaiados” e não duvidem dessa invasão linguística de nosso povo nos povos do mundo todo. Pense!!! “Valame Deuso”!
Além desse destaque do enriquecimento da Enciclopédia com as imagens feitas pelos estudantes, Tarcísio “desfiou” como conseguiu reunir, “a rôdo”, as palavras e expressões para sua obra. Sua pesquisa, redizemos, feita em 45 anos de atento olhar para o falar cearense, um falar especialíssimo de um povo criativo até em seus momentos de infortúnio, chega à sociedade no momento em que ela sofre agressões em seu modo de ser, de pensar, de existir. “Afiado” no seu dizer, foi dizendo do quanto estava feliz por conseguir ver publicada sua obra.
Depois de falar “um bocado” e ensinar como se vaia no Ceará, Matos, “aboletado” em uma cadeira, foi distribuindo carinho e autógrafos para todos os que se enfileiraram querendo mesmo essa assinatura dele. E pronto.
E “bocimbora” – que é pra não “coisar” o juízo do nobre leitor, causando “aperriação” ou “lundu”. E “pego o beco”. E “Brá e fim”.
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