
Chico Araujo é cearense, licenciado em Letras, professor de Língua Portuguesa e de Literatura brasileira. É autor dos livros
Chico Araujo é cearense, licenciado em Letras, professor de Língua Portuguesa e de Literatura brasileira. É autor dos livros
É hoje. Segundo domingo de agosto. Dia dos Pais. Dia em que também se comemora, por extensão, a existência dos filhos.
Que haja os cafés da manhã. Que aconteçam os almoços. Que se rezem missas, que se façam cultos.
Em todos esses momentos, que se partilhem sorrisos, abraços, parabéns, alegrias, felicidades, fraternidades. Tudo no âmbito da sinceridade, da verdade.
Que sejam ovacionados os pais e os filhos de novíssimo tempo, também os pais e os filhos de eras anteriores.
Que todos estejam em proteção. Que todos estejam em conforto. Que todos estejam em carinho, em amor, em paz.
Onde quer que estejam, que sejam perdão no que necessitar de ser perdoado – e sempre há algo a reclamar a ação honesta do perdoador e do perdoado, os dois polos inseparáveis do perdão. Que estejam próximos, mesmo que o mundo virtual não os esteja colocando face a face.
Onde quer que vivam, que sejam compreensão, que sejam afago, que sejam palavras dóceis e amorosas e acolhedoras.
É hoje. Segundo domingo de agosto. Dia dos Pais. Dia em que também se comemora, por extensão, a existência dos filhos. Filhos e pais unidos, hoje e sempre. Filhos e pais reconhecendo o quanto de extensão de vida de um em outro. Filhos e pais reconhecendo-se imperfeitos e, pelo reconhecimento, alcançando com maior segurança e sapiência a condição humana de cada um. Irmãos se reconhecendo irmãos e se abraçando por se reconhecerem frutos de uma só árvore, interconectados pela vivência, pela experiência da vida em pulsões cotidianas.
Que nenhum espelho se quebre.
Que a família esteja plena. “Abençoa, Senhor, as famílias, amém / Abençoa, Senhor, a minha também”.
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.