É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
Lembro como se fosse hoje do nascimento da minha filha mais velha, agora com 12 anos. Aquela euforia na maternidade, choro de emoção, lembrancinhas, o chocolate e o licor das tias que iam visitar etc. e tal...
Mal ela nasceu e fui apresentado a uma famosa farmacêutica da Cidade, dona de uma rede de clínicas de vacinação.
Muito competente e segura, ela veio aplicar os imunizantes obrigatórios para os recém-nascidos, ao mesmo tempo em que entregava a carteira de vacinação que iria acompanhar minha bebê e os demais ao longo dos anos. Até hoje temos este documento guardado.
Minha mãe e minha sogra, naquela vidraça do hospital, aplaudiram a primeira picada dizendo: "Que chorinho lindo, está toda protegida".
Como pais de primeira viagem, fomos informados pela pediatra, dias depois, que algumas vacinas ainda não estavam disponíveis na rede pública de saúde por serem mais caras e recentes no mercado, mas que poderiam ser adquiridas nas clínicas e eram, sim, recomendadas. Com esforço financeiro, decidimos fazer.
Chegando lá, na sala de espera, cheia de "príncipes" e "princesas" cheirando a lavanda, uma tela grande exibia ao vivo uma espécie de câmara refrigerada onde um funcionário, devidamente paramentado, retirava o precioso - e oneroso - líquido.
Para além da saúde dos pequenos, aquele ritual se configurava no imaginário coletivo como uma demonstração de status e poder aquisitivo. A antessala da tal clínica era quase um lobby de hotel, cheia das rendas, bicos e babados dos enxovais novinhos em folha.
Famílias com mais recursos preenchiam aquela tabelinha vacinal toda nesta e em outras clínicas do gênero, nada de posto de saúde.
E os genitores enchiam a boca nas mesas do fim de semana explicando as razões pelas quais priorizavam todas as vacinações disponíveis, independente do quanto custassem ao bolso. Isso há poucos anos atrás...
Em que momento nossa sociedade deixou que o acúmulo científico e histórico de gerações da humanidade fosse abalado pela pequenez do embate político-ideológico e sem fundamento técnico comprovado?
Vendo a carta do presidente da Anvisa, o cirurgião vascular e contra-almirante da Marinha Antonio Barra Torres, em resposta às acusações jogadas ao vento pelo "PR", dei-me conta, mais uma vez, do quanto precisamos no Brasil de homens públicos com palavra, com a responsabilidade e com a honradez de assumirem seus papéis institucionais para e por toda a Nação.
Esse "lero lero" descabido de WhastApp e grupinho de rede social, jogando para trás os avanços mundiais na tentativa de combater e lidar com a pandemia, funciona como os bicos e rendas dos enxovais do primeiro filho: acumulam poeira, ocupam espaço e não têm função. Mas, embora inofensivos, gastam tempo e dinheiro. Já passou da hora de virarmos este cenário.
Política até se discute, mas sobre ciência e saúde humanas fala quem tem competência para tal... O resto são babados...
Dito isto vamos às flores...
Secretário municipal de Esporte e Lazer de Fortaleza e filho de Luiz Pontes, ex-senador e presidente do PSDB no Estado, o jovem Ozires Pontes tem sido elogiado por lideranças políticas e do meio em que atua.
A mais emblemática das citações foi nas Páginas Azuis do O POVO, quando Tasso Jereissati o apontou como um dos nomes que representa a renovação na política e os novos ventos para o futuro do PSDB.
Articulado e com a expertise em gestão privada, arregaçou as mangas na seara pública e os primeiros resultados já começam a aparecer.
Se quiser alçar voos maiores, contudo, convém injetar mais ousadia e personalidade às posições, fortalecendo sua identidade. Este próximo passo, pelo visto, já está em construção...
Bianca Cipolla
Estilista, empresária e mente avant-garde, Bianca Cipolla ministra, no dia 5 de fevereiro, de 9h às 12h na Galeria Mariana Furlani, o curso "Tecendo Relações entre Arte e Moda".
Na abordagem, ela percorre desde as civilizações antigas e medievais até os movimentos de ruptura das artes clássicas e outros movimentos nesta relação moda-arte e sua repercussão na forma como os seres humanos se vestem e se adornam. Informações e inscrições pelo: (85) 98747-6822.
Andrey Aguiar
Advogado Andrei Aguiar tomou posse como Conselheiro do Contencioso Administrativo Tributário da Sefaz, representando a composição classista. Foi nomeado pelo governador para o mandato de dois anos, tendo a missão de julgar, juntamente com os demais conselheiros, os questionamentos efetuados pelos contribuintes em face dos autos de infração da citada Secretaria.
Dinâmica e irreverente Susanna Marchionni, CEO da Planet Smart City no Brasil, fechou a construção do 4º projeto vertical da Planet em São Paulo, um empreendimento de 700 apartamentos no bairro Barra Funda. O novo "Viva Smart" é fruto de mais uma parceria com a incorporadora paulista Inloop. As duas empresas já têm outros três projetos consolidados em Sampa. Sucesso!
Susanna Marchionni, CEO da Planet Smart City no Brasil, entre Eduardo Peralta, CEO da Inloop, e Marcello Arduin, sócio da incorporadora
Bruno Queiroz e Juliana Bastos
Recém-chegados da França, Bruno Queiroz e Juliana Bastos. Revisitaram as belezas de Paris e redondezas, tudo ao sabor dos grandes rótulos, hobby gourmet do requisitado criminalista e esposa. Das boas surpresas da viagem, citam o Museu de Belas Artes na cidade de Dijon, o restaurante La Maison de la Truffe, a estrada Rota de Paris (A6) até o Château de Chailly e muito mais. Ficam, portanto, as dicas do destino.
Até amanhã!
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