
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
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O almoço de Ciro com líderes empresariais
Eu não sei se é a liturgia do mundo corporativo, o clima de networking, a sisudez de um blazer azul marinho, mas no segundo almoço do Lide Ceará com pré-candidatos à presidência, segue, no ar, a ausência de entusiasmo da audiência, antes e depois das apresentações.
Falo daquele ânimo eleitoral, que vem de dentro, de quem é capaz de pregar adesivo no carro, sair gritando na rua, dar murro em mesa.
Digo isso porque acompanho os encontros da entidade há um tempo e, a depender do convidado, havia uma expectativa no coquetel que antecede o almoço, declarações de admiração pelo convidado, trechos das apresentações eram cortados por palmas. Ao que tudo indica, a polarização criou mesmo um bloqueio em relação às tentativas de se construir uma terceira vida.
Ciro estava bem. Chegou leve, elegante, firme, acompanhado do irmão Cid Gomes, da esposa Gisele, alguns assessores e a turma do confete - os "FG" adoram. Sua fala foi aguerrida, determinada, sem deslizar em seus famosos arroubos de verborragia.
Definitivamente, tem uma visão profunda sobre todos os processos que levaram o Brasil ao seu atual estado, sobretudo no campo da economia. Trabalha com números e resgate histórico. Apelou que os empresários presentes não se deixassem cegar por ideologias. "Não é possível que o povo brasileiro, que votou em Bolsonaro para se vingar de Lula, agora vá votar em Lula para se vingar de Bolsonaro", disse em um dos trechos.
Sua proposta tem ousadia. Prometeu em seis meses enviar ao Congresso Nacional uma ampla reforma, impactando grandes gargalos que impedem o avanço econômico, social, democrático e do sistema político da Nação. "Quero mudar o Brasil", foi enfático. O fim da reeleição vai no embalo.
Também quer firmar um pacto com todos os governadores, criar uma agenda nacional, dar uma virada de chave.
Nas participações, alguns líderes do setor produtivo fizeram questão de destacar a "amizade", a "admiração" pela trajetória do conterrâneo. Vilmar Ferreira (Aço Cearense) o tratou como amigo de longas datas e Igor Queiroz Barroso (Grupo Edson Queiroz) o agradeceu por "nunca desistir" da missão na cena pública. Mas, ainda assim, não esteve explícito o apoio deles e nem de nenhum dos presentes. A postura é de pé atrás ou seria solidificado na frente?
A eleição de 2022, objetivamente, ainda está em aberto. Mas na dimensão emocional, a que leva ao voto, está difícil alterar o cenário exposto nas pesquisas... E estamos falando, no caso, de homens poderosos, capazes de influenciar um bom número de eleitores. O resto sobre o evento, meus competentes colegas da Economia e da Política já destrincharam.
Seguem registros...
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